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Interior

Morador de MG recebe rins de criança que morreu afogada em MS

Menina de 3 anos teve morte cerebral em Dourados e família autorizou retirada de órgãos

Por Maristela Brunetto | 30/10/2023 12:11
Retirada e transporte de órgãos envolveu vários profissionais na noite de sábado (Foto: Divulgação HU/UFGD)
Retirada e transporte de órgãos envolveu vários profissionais na noite de sábado (Foto: Divulgação HU/UFGD)

Profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados retiraram, no sábado (28), os órgãos de uma criança de 3 anos que morreu afogada e os familiares autorizaram a doação. Houve uma força-tarefa e os rins da menina foram levados para um doador compatível em Minas Gerais.

Conforme informações repassadas pela instituição, a menina se afogou em uma piscina no dia 22, passou por reanimação por cerca de 30 minutos e permaneceu internada. No dia 27, veio a notícia da morte encefálica e os pais foram informados e autorizaram a retirada dos órgãos.

A captação foi feita na noite de sábado e mobilizou toda a logística necessária em uma situação assim para assegurar a agilidade do transporte e entrega para os locais de recebimento dos órgãos conforme doentes compatíveis.

A ação envolveu profissionais da UTI pediátrica e do centro cirúrgico, da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do hospital; e, ainda, a Organização de Procura de Órgãos, que funciona em Campo Grande, e a Central Estadual de Transplantes, e profissionais de Minas Gerais. “É a beleza desse nosso trabalho tão complexo e dolorido, mas ainda assim muito bonito”, comentou o superintendente do hospital, Hermeto Macario Amin Paschoalick, sobre a mobilização para garantir a entrega dos órgãos.

Segundo divulgou o hospital, cada doador com morte encefálica pode salvar oito vidas ou até mais, conforme as condições dos órgãos retirados. Doadores vivos, maiores de idade, podem ceder um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão, para familiares de até quarto grau. Para não parentes é necessária uma autorização judicial.

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