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Interior

Moradores denunciam chegada de turistas e hospedagens irregulares em Bonito

Denúncia foi feita nas redes socias, pedindo fiscalização; secretaria de Saúde diz que pena prevê multa até cassação de alvará

Silvia Frias | 04/05/2020 10:37
Post nas redes sociais rendeu comentários e denúncia de outros moradores de Bonito (Foto/Divulgação)
Post nas redes sociais rendeu comentários e denúncia de outros moradores de Bonito (Foto/Divulgação)

Donos de pousadas e integrantes do sistema de casa de aluguel, como Airbnb, em Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, estão recebendo turistas, desobedecendo decreto municipal que suspendeu atividade turística desde dia 23 de março.

Nas redes sociais, empresário do setor turístico relata que moradores de Bonito dizem ter visto vários turistas circulando pela cidade e que essas pessoas estão se hospedando em sítios, casas de aluguel e até pousadas.

Ele recorda que um decreto municipal, de 23 de março, fechou atrativos turísticos e atingiu agências e hotéis, que também estão com atividades suspensas até 20 de maio.

Em reunião, hotéis e pousadas integrantes do IDB (Instituto de Desenvolvimento de Bonito) decidiram que só retornam em junho, por medida de segurança.

Nos comentários, moradores da cidade relatam que encontraram turistas. Uma delas diz que encontrou uma família de Belo Horizonte (MG) na borracharia. Outros disseram ter encontrado vários no mercado ou circulando de carros pela cidade.

Profissionais da área reclamaram da fiscalização, dizendo que precisa ser mais rígida com que desrespeita as leis e lembrou que muitos estão sem trabalhar ou perderam emprego por conta das restrições sanitárias e todos tem que respeitar as normas.

A secretária Municipal de Saúde, Lídia Maria Silva Oliveira, disse que a prefeitura está averiguando todas as denúncias que são recebidas e autuou vários estabelecimentos por funcionamento irregular. Ela disse que os dados da operação do feriado prolongado ainda estão sendo fechados.

A penalidade prevista é de multa que pode chegar a R$ 10 mil e até cassação do alvará. A secretária explica que a ideia é não onerar o dono da pousada ou quem oferece a casa para alugar, mas, sim, aplicar medida corretiva e conscientizar as pessoas.

Nas redes sociais, também consta reclamação sobre afrouxamento da fiscalização. A reportagem entrou em contato com o prefeito Odilson Arruda Soares, mas ainda não obteve retorno.

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