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Interior

Mulher de investigado por tráfico tenta impedir PF de apreender pistola

Glock 9 mm estava na casa de Eder Mathias Bocskor, em Ponta Porã; ele segue preso e mulher foi solta

Por Helio de Freitas, de Dourados | 16/05/2024 16:56
Agentes de grupo de elite da PF em um dos endereços onde foram cumpridos mandados, ontem (Foto: Divulgação)
Agentes de grupo de elite da PF em um dos endereços onde foram cumpridos mandados, ontem (Foto: Divulgação)

Eder Mathias Bocskor, 43, foi mais um dos alvos das operações Sordidum e Prime presos em flagrante por posse ilegal de arma. Morador em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai, ele tinha em casa uma pistola Glock 9 milímetros.

Deflagradas ontem (15) pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e outros 10 estados brasileiros, a operação mira organização criminosa internacional de tráfico de cocaína e de armas. Eder Mathias Bocskor é investigado por narcotráfico e lavagem de dinheiro.

No início da manhã de ontem os policiais federais foram até a casa dele para cumprir o mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.

Quando chegaram à residência, na Rua Rosa Setsu Kanomata Uemura, no Bairro Flamboyant, a mulher dele, de 34 anos de idade, teria tentado atrapalhar o trabalho policial, desobedecendo as ordens dos agentes.

Segundo o flagrante, a arma estava em armário no quarto do casal e a posse era compartilhada por Eder e pela mulher. Por isso, ela também foi levada para a delegacia e, assim como o marido, autuada em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito. Entretanto, a mulher alegou que estava passando mal e precisou ser encaminhada ao hospital.

Na audiência de custódia, o juiz Vitor Figueiredo de Oliveira concedeu liberdade provisória à mulher. O próprio MPF (Ministério Público Federal) pediu que ela fosse solta pelo fato de ser primária, possuir bons antecedentes e ser a única responsável pela filha menor de idade.

Já em relação a Eder Mathias Bocskor, que informou possuir endereço residencial em Coronel Sapucaia, o juiz decretou sua prisão preventiva também por posse ilegal de arma.

O magistrado citou que ele está “imiscuído em várias atividades ilícitas”, como envio de grandes quantidades de cocaína para o Brasil e branqueamento de capitais através de “laranjas” e empresas de fachada, além de não possuir indícios de atividade lícita.

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