ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 30º

Interior

No 1º ato contra Dilma, MST bloqueia 3 rodovias e cobra reforma agrária

Viviane Oliveira | 05/01/2015 08:27
A BR-267 está bloqueada dede às 5h de hoje. (Foto: Nova Notícias)
A BR-267 está bloqueada dede às 5h de hoje. (Foto: Nova Notícias)

No primeiro protesto nacional contra a presidente Dilma Rousseff (PT), centenas de trabalhadores sem-terra bloquearam na manhã desta segunda-feira (5) três rodovias de Mato Grosso do Sul. Com várias reivindicações, o movimento interditou o quilômetro 140 da BR-267, em Nova Andradina, o quilômetro 409 da BR-262, em Terenos e dois trechos da BR-163, um em Itaquiraí e outro no quilômetro 409, em Nova Alvorada do Sul.

Segundo o MST (Movimento dos Sem Terra), a ação faz parte da jornada de luta do movimento que começou dia 1º com a posse de Dilma. Eles querem que 120 mil famílias sejam assentadas no Brasil todo até o fim do mandato da presidente.

No Estado, os militantes reivindicam ainda a liberação imediata das áreas vistoriadas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), andamento nas vistorias que estão paralisadas e a reestruturação do Incra, tanto física quanto humana. “Os encaminhamentos acabam sendo prejudicados por falta de funcionários no órgão”, reclama Marina Ricardo Nunes, dirigente nacional do MST, que representa Mato Grosso do Sul.

Ainda conforme Marina, para desbloquear as rodovias o grupo quer uma reunião com a equipe do Incra do Estado. “A gente precisa sentar e conversar sobre o planejamento para 2015”, diz. Segundo o MST, ao todo, mais de 10 mil famílias estão acampadas às margens da rodovia aguardando para serem assentadas.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) orienta aos motorista que estiverem saindo de viagem com passagem pelos trechos interditados que adiem a saída ou façam paradas em pontos de apoio antes do bloqueio. De acordo com o MST, a previsão é de que a manifestação dure a manhã toda.

O Campo Grande News tentou falar com Incra, mas a ligação não foi atendida.

Nos siga no Google Notícias