Operação em Maracaju apreendeu R$ 252 mil, veículos, joias e até barco de pesca
Ex-prefeito Maurílio Azambuja é único com prisão decretada que não foi localizado
Deflagrada hoje (22) pela Polícia Civil para desmontar esquema de corrupção na Prefeitura de Maracaju (a 160 km de Campo Grande), a Operação Dark Money apreendeu R$ 252 mil em dinheiro e cheques, além de outros bens de valor e farta documentação.
Em nota enviada nesta tarde, a delegada Ana Cláudia Medina, chefe do Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), informou que até o momento foram apreendidos eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, 10 veículos e barco com carretinha.
Lâminas de cheque de valores diversos somam R$ 109 mil. Em espécie foram apreendidos R$ 143 mil. Também foram apreendidos armas de fogo e munições de vários calibres, joias e discos rígidos e diversas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas.
Dos sete mandados de prisão temporária expedidos pelo juiz Marco Antonio Montagnana Morais, seis foram cumpridos contra os ex-secretário de Finanças Lenilso Carvalho Antunes e Daiana Cristina Kuhn, Iasmin Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor.
O ex-prefeito Maurílio Ferreira Azambuja (MDB) é o único investigado que segue foragido, mas, segundo o Dracco, diligências seguem ininterruptas para cumprir a ordem judicial.
Os cinco os presos em Maracaju foram submetidos a exame de corpo de delito e à audiência de custódia, na 1ª Vara de Maracaju. Logo em seguida foram encaminhados à carceragem de unidades policiais em Campo Grande. Os mandados de prisão têm validade por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
Lenilso Carvalho Antunes, que foi candidato a prefeito em 2020, foi preso em hotel de Umuarama e trazido para Mato Grosso do Sul, direto para a Capital. Por volta de 16h as viaturas deixaram Maracaju com destino a Campo Grande.
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