Operação prende sexteto com 1,7 tonelada de maconha em cidades da fronteira
As prisões marcaram o encerramento "Operação Fronteira Segura" após mais de 60 dias de investigações
Seis traficantes foram presos em operação que ainda resultou na apreensão de uma caminhonete e 1.750 quilos de maconha em duas cidades na região da divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, na noite desta quarta-feira (21).
Na cidade de Aral Moreira, policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) flagraram Luciano Recalde, de 40 anos, Gilberto Ales, de 52 e Gustavo Folmer, de 21 anos, em uma residência no Bairro Ipê, durante a investigação sobre a negociação da venda de drogas no local. Na carroceria de uma camionete, embaixo de um móvel e no forro da residência os policiais encontraram 1.250 quilos de maconha, além de uma camionete S10.
Morador no endereço, o paraguaio Gilberto tem extensa ficha criminal, tendo cumprido mais de cinco anos de prisão, no regime fechado, por tráfico de drogas. Já os outros dois presos, naturais de Aral Moreira, não possuem ficha criminal e alegaram terem sido iludidos pela promessa de lucro fácil oferecida pelo paraguaio. Após a realização de cerco policial no endereço, eles tentaram fugir pulando muros, mas foram contidos.
Em outra frente de atuação, mas em Ponta Porã a Defron, com o apoio de policiais do 1º Departamento de Polícia da cidade, os agentes prenderam Cecilio Avalos, de 39 anos, Jorge Luis, de 21 e Editar Cristoval, de 29 anos, em uma serralheria instalada no Bairro da Granja que funcionaria um entreposto de armazenamento e distribuição de drogas. Com eles também foram apreendidos mais 550 quilos de maconha, bem como de um automóvel Voyage, furtado em Campo Grande, sendo que nele havia sido instalada uma placa de origem paraguaia.
Todos os presos foram autuados em flagrante pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico, além da receptação para os flagrados na serralheria em Ponta Porã. As prisões marcaram o encerramento "Operação Fronteira Segura" nas duas cidades após mais de 60 dias de investigação.