Paraguai pede ajuda a policiais de MS para achar assassinos de comerciante
Veículo usado por pistoleiros foi gravado por câmeras fugindo para o lado brasileiro da fronteira
A Polícia Nacional do Paraguai pediu ajuda a policiais de Mato Grosso do Sul para localizar os pistoleiros que executaram o comerciante Antonio Gomez, 62, o “Antoñito”, na tarde de segunda-feira (20) em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã.
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Um comerciante paraguaio, Antonio Gomez, foi executado a tiros em Pedro Juan Caballero por dois homens que chegaram em uma Toyota SW4. A polícia paraguaia, com a ajuda da polícia brasileira, busca o veículo, que foi roubado em 2022, e investiga possíveis motivações comerciais para o crime, incluindo desavenças com concorrentes e reclamações sobre obras que prejudicavam seu negócio.
Antonio foi morto no pátio de seu posto de combustíveis, localizado na linha internacional, a poucos metros do território brasileiro. Ele estava sentado quando uma SUV Toyota SW4 escura chegou ao local.
Dois homens desceram e abriram fogo. A dupla disparou 86 tiros com pistolas 9 milímetros e 30 atingiram o alvo. Segundo a perícia do Ministério Público do Paraguai, o comerciante teve a cabeça destroçada pelos tiros. Câmeras de monitoramento captaram o momento em que o veículo deixou o local e fugiu para o território sul-mato-grossense.
Nesta quarta-feira (22), o comissário Hugo Grance, chefe de investigações da Polícia Nacional na região, disse que a polícia brasileira trabalha em cooperação com policiais paraguaios para tentar localizar a Toyota SW4. O veículo havia sido roubado na cidade de Santa Rita, departamento de Alto Paraná, em 18 de julho do ano passado.
“Estamos conversando com familiares da vítima para saber se estava recebendo ameaças de morte ou se possuía algum compromisso não cumprido que pudesse levar ao crime”, disse o comissário.
A imprensa paraguaia afirma que Antonio Gomez tinha desavenças com concorrentes por questões comerciais. Recentemente, havia reclamado de obras na linha internacional que estariam prejudicando o acesso de clientes brasileiros a seu estabelecimento, ao mesmo tempo em que beneficiavam outros postos de abastecimento da fronteira.
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