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Interior

Parceria em hospital gera economia e amplia atendimento, destaca Reinaldo

Priscilla Peres e Helio de Freitas, de Ponta Porã | 03/03/2017 10:25
Governador e secretários concederam coletiva sobre o hospital regional. (Foto: Helio de Freitas)
Governador e secretários concederam coletiva sobre o hospital regional. (Foto: Helio de Freitas)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) inaugurou nesta sexta-feira (3), adequações e leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã - distante 323 km de Campo Grande. A unidade é a primeira do Estado a ser entregue para ser administrada por uma OS (Organização Social).

Durante o evento nesta manhã, o governador rebateu os comentários e afirma que o que foi feito não é privatização. "Não é privatizar a saúde como alguns falam, mas sim trazer a experiência de um grupo em fazer e gestão e ampliar os atendimentos com custo ainda menor", disse.

Ele ainda citou que dos 10 melhores hospitais públicos do país, nove são administrados por OS. O Instituto Gerir foi contratado no ano passado por R$ 23,2 milhões para cuidar do hospital de Ponta Porã.

O governo afirma que "já vê avanços na parceria", pois o novo sistema ampliou em 26% o número de atendimentos. O hospital já fez 237 tomografias e 137 endoscopias, sendo que de acordo com o governo, antes da OS não fazia nenhuma.

O secretário de Saúde, Nelson Tavares disse que Estado tinha um gasto mensal de R$ 2,1 milhões por mês com o Hospital Regional de Ponta Porã, até o Instituto Gerir assumir a unidade. Agora reduziu R$ 200 mil por mês enquanto os atendimentos aumentaram 26% com meta de chegar a 30% até o fim do ano. "Eu acredito que vai aumentar 40%" afirmou.

Aquidauana, Três Lagoas e Dourados serão os próximos a serem entregues para OS.

Governador cumpre agenda hoje na fronteira. (Foto: Helio de Freitas)
Governador cumpre agenda hoje na fronteira. (Foto: Helio de Freitas)

Saúde regional - Reinaldo disse durante o evento que o planejamento que está sendo posto em prática é o que foi idealizado desde o início do governo. "Uma lógica de atendimento regionalizado. A Caravana da Saúde vai continuar, mas o que vale é uma estrutura regional".

Citou a situação do hospital de Coxim, que fez 378 cirurgias ortopédicas ano passado, o mesmo número do Hospital Universitário da Capital. "Ponta Porã é a mesma ideia. Ter estrutura para atender baixa e média complexidade"

A equipe também disse, que em 10 dias será dada a ordem de serviço para Hospital Regional de Três Lagoas e está pactuando com Corumbá e Nova Andradina para ter o atendimento regionalizado. Também vai levar o projeto de regionalização para outras cidades médias como Naviraí e Paranaíba.

Em Campo Grande, serão entregues esse ano o Hospital do Trauma e do Câncer, que serão pontos de referência para atender o que os centros regionais não atenderem. O projeto é ter 11 polos regionais de atendimento de saúde de média complexidade como, cirurgias eletivas.

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