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Interior

Prefeito decreta luto de 3 dias após assassinato de estudante na fronteira

Erika era filha do ex-prefeito de Raniel Antônio Corte e trabalhou como enfermeira na cidade de Pontal do Araguaia – MT

Danielle Valentim | 20/08/2018 11:41
Erika em era filha do ex-prefeito Raniel Antônio Corte e da ex-secretária municipal de educação Marleide de Lima Corte. (Foto: Arquivo/Pessoal)
Erika em era filha do ex-prefeito Raniel Antônio Corte e da ex-secretária municipal de educação Marleide de Lima Corte. (Foto: Arquivo/Pessoal)

O prefeito de Pontal do Araguaia – MT, Gerson Rosa, lamentou o assassinato da estudante de medicina Erika Corte e decretou luto oficial de três dias no município. A jovem foi estuprada e torturada até a morte no bairro Bernardino Caballero, em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

Erika em era filha do ex-prefeito Raniel Antônio Corte e da ex-secretária municipal de educação Marleide de Lima Corte e já tinha trabalhado como enfermeira, pela prefeitura.

A nota declarou que a jovem “prestou seu brilhante trabalho como enfermeira em Pontal do Araguaia, nossa grande amiga que sempre prestou bons serviços a comunidade. A sua morte nos pegou de surpresa e a levou de nós repentinamente.

Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade.

O prefeito Gerson Rosa decreta luto oficial por três dias no município de Pontal do Araguaia (sic)”.

Crime - A estudante brasileira foi estuprada e torturada na madrugada desta segunda-feira, segundo policiais que investigam o crime. Há suspeitas de que a jovem tinham um namorado e a Polícia não descarta o crime de feminicídio.

Moradora de Barra do Garças (MT), Erika era uma dos brasileiros que moram atualmente na fronteira para cursar medicina. Ela dividia uma casa no bairro Mariscal Estigarribia com outra brasileira, Milena Cristina de Matos Oliveira, 20.

Milena não estava na casa na hora da morte, possivelmente por volta de 0h30, segundo afirmou o médico forense do Ministério Público paraguaio Cesar Gonzalez.

De acordo com os policiais que foram no local do crime, Erika levou dois golpes de faca no peito e um no pescoço. Pelo menos outros 16 pequenos cortes foram encontrados no corpo, indicando que a brasileira foi torturada. O rosto estava coberto por um pano.

Ela estava de camiseta e calça, mas os policiais afirmam que Erika sofreu violência sexual. Uma peça íntima foi encontrada perto do corpo, que foi arrastado pelos cômodos da casa, já que tinham uma mancha de sangue entre uma peça e outra.

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