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Interior

Preso em festa rave, DJ nega tráfico, mas admite que estava com droga

Gustavo Almeida Freitas de Souza, o “DJ Ala7”, postou vídeo no Instagram para se defender

Helio de Freitas, de Dourados | 15/12/2021 11:48
Gustavo de Souza, o DJ Ala7, no vídeo em que nega ser traficante. (Foto: Reprodução)
Gustavo de Souza, o DJ Ala7, no vídeo em que nega ser traficante. (Foto: Reprodução)

Gustavo Almeida Freitas de Souza, 20, o “DJ Ala7”, um dos três jovens presos no fim de semana em Dourados (a 251 km de Campo Grande), acusados de fornecer lança-perfume e ecstasy a baladeiros durante festa rave, negou ser traficante e disse que está até agora “sem entender” o ocorrido.

Em dois vídeos postados na rede social Instagram, Gustavo admite que estava com três frascos de “loló” (como o lança-perfume é conhecido nas baladas), mas afirmou que nunca vendeu entorpecentes.

DJ bastante conhecido nas baladas em Dourados e filho de empresário da cidade, Gustavo foi preso em flagrante junto com Pedro Otavio Ricci Sabino, 23, e Guilherme Amaral da Silva, 23. Na audiência de custódia, na segunda (13), ele e Guilherme foram soltos, mas Pedro Sabino continua preso.

“Estava indo para o Haras [Haras Weekend, o nome da festa rave] e na entrada, os policiais me abordaram e revistaram meu carro. Eu estava com três frascos de loló, dois tubos, colocaram cinco frascos nas matérias. Eram três frascos, um era de outro líquido que não é loló e o outro era vazio”, explica Gustavo.

Veja o vídeo:

As prisões – Os três foram presos por agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais), da Polícia Civil, que monitoravam vários suspeitos de fornecer droga na festa rave, a mais badalada do interior de Mato Grosso do Sul.

Gustavo era o principal alvo dos investigadores por suspeita de fornecer drogas sintéticas em baladas de Dourados. Pelo menos dois cúmplices dele, entre eles, um empresário da noite, também eram alvos, mas conseguiram fugir do flagrante.

Segundo a ocorrência policial, Gustavo estava com cinco frascos de lança-perfume. Ele negou o tráfico e disse aos policiais que a droga era para consumo próprio.

Guilherme da Silva estava com “balas” de ecstasy, um frasco de “loló” e R$ 400 em dinheiro. Guilherme também negou o tráfico, disse que as drogas eram para seu consumo e apontou Pedro Ricci Sabino como o verdadeiro fornecedor.

Pedro tinha em seu poder oito balas de ecstasy, dois vidros de “loló” e R$ 1.790 em dinheiro. Ele também negou que estava vendendo as drogas, alegou ser para consumo, mas não conseguiu explicar a origem do dinheiro.

O rapaz foi o único que ainda não conseguiu liberdade provisória. “A prisão preventiva do autuado se faz necessária para assegurar a futura aplicação da lei penal, haja vista que não comprova residência fixa no distrito da culpa, tampouco atividade lícita”, afirmou o juiz Luiz Alberto de Moura Filho.

A defesa dele apelou pedindo a revogação da prisão preventiva, mas ontem o juiz voltou a negar a liberdade. “A prisão preventiva se mostra como única medida necessária para resguardar a ordem pública e assegurar a futura aplicação da lei penal, não se mostrando suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão”, decidiu o juiz.

Em casa - Gustavo Freitas de Souza e Guilherme Amaral terão de comparecer todos os meses em juízo, não poderão se ausentar da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial, terão de se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga e terão de pagar fiança de dois salários mínimos.

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