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Interior

Preso no Paraguai traficante que fornecia droga ao Comando Vermelho

Helio de Freitas, de Dourados | 13/12/2017 09:46
Marcelo Piloto foi preso hoje em Encarnación, cidade a 365 km da capital paraguaia (Foto: Divulgação/Senad)
Marcelo Piloto foi preso hoje em Encarnación, cidade a 365 km da capital paraguaia (Foto: Divulgação/Senad)

Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, um dos bandidos mais procurados do Brasil, foi preso hoje (13) no Paraguai em operação envolvendo policiais brasileiros, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) paraguaia e a DEA, agência de combate às drogas dos Estados Unidos.

Procurado por homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico, latrocínio e roubo, Marcelo Piloto foi preso em Encarnación, terceira maior cidade do Paraguai, localizada a 365 km da capital Assunção, na divisa com a Argentina. Ele estava dormindo quando a força-tarefa chegou à residência.

Escondido há anos no Paraguai, Marcelo Piloto é apontado como o principal fornecedor de drogas, armas e munições para as favelas do Rio de Janeiro controladas pelo CV (Comando Vermelho).

Marcelo Piloto foi preso em ação conjunta entre o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Rio, Polícia Federal brasileira, policiais paraguaios e agentes norte-americanos.

O subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, Flavio Galvão, em entrevista à Rádio 780 AM‏, do Paraguai, comemorou a prisão de Marcelo Piloto. "Estamos muito contentes por essa prisão, é um dos integrantes mais importantes do Comando Vermelho".

Chefe do tráfico – De acordo com o jornal Extra, Marcelo é apontado como chefe do tráfico de drogas nas comunidades de Mandela I, II e II, no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Também acusado de fazer parte do grupo de dez traficantes que participaram do resgate de Diogo de Souza Feitoza, 29, o DG, ocorrido no dia 3 de julho de 2012, na 25ª Delegacia do Rio. Diogo morreu no ano seguinte, em confronto com a PM carioca.

Antes de fugir para o Paraguai, Marcelo Piloto organizava bailes funk nas favelas cariocas para vender drogas. Usando carros roubados, desfilava pelas comunidades cercado de seguranças e armado com fuzil.

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