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Interior

Professor de jiu-jitsu é suspeito de estuprar adolescente de 14 anos

Rapaz de 32 anos estaria se relacionando com aluna desde setembro; caso é investigado

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 07/11/2024 21:13
Fachada da Delegacia de Itaporã onde o caso foi registrado. (Foto: Arquivo/Itaporã Informa)
Fachada da Delegacia de Itaporã onde o caso foi registrado. (Foto: Arquivo/Itaporã Informa)

A Polícia Civil de Itaporã, município a 234 quilômetros de Campo Grande, investiga denúncia de estupro contra uma adolescente de 14 anos. O suspeito do crime seria um homem, 32 de idade, professor de jiu-jitsu da menina.

Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, a mãe da menina procurou a delegacia na tarde de 30 de outubro e contou que a jovem estava sofrendo abuso sexual entre os meses de agosto e setembro deste ano. O documento, no entanto, chegou até a reportagem nesta quinta-feira (7).

Ainda segundo a apuração, a responsável pela adolescente explica que ambos já se conheciam e que começaram um relacionamento na véspera de aniversário da adolescente, "[...]onde se beijaram e tiveram relações sexuais".

A responsável buscou a polícia após ver a troca de mensagens entre a filha e o professor. Em uma das conversas, o suspeito supostamente teria entregue abortivos para a adolescente. "Coloca quatro comprimidos na boca e deixa por meia hora, mas toma na sua casa. Você vai passar mal, mas é normal. Fica de pernas para cima, igual os exercícios de hoje no jiu-jitsu. Se não fizer certo, vai ficar grávida", discorre.

Em outro trecho, a jovem reclama da medicação e explica que cuspiu as cápsulas. "Vomitei dentro da privada". O suspeito pergunta quantas doses ainda estão na caixa e orienta que o medicamento seja introduzido no órgão genital da adolescente. "Não joga fora, são R$ 1 mil em remédios. Coloca quatro [cápsulas] na vagina e empurra lá no fundo".

A reportagem procurou pela Polícia Civil, que em nota, assegurou que a denúncia ainda está em apuração. Até a publicação deste texto, a adolescente e o professor ainda não prestaram depoimentos. Ainda segundo a autoridade policial, também será investigado se houve estupro ou se a relação foi consentida. Como a menina já tem 14 anos completos, não se enquadra no crime de estupro de vulnerável.

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