Promotoria cobra mais postos de vacinação em Dourados e Laguna Carapã
Promotores deram 48 horas para prefeituras traçarem plano de ação para evitar aglomerações na campanha de vacinação
Em recomendação feita ontem (21), os promotores Luiz Gustavo Camacho Terçariol, Etéocles Brito Mendonça Dias Júnior e Ricardo Rotunno deram 48 para as prefeituras de Dourados e de Laguna Carapã adote medidas necessárias para ampliar o número de pontos de vacinação contra a influenza. A campanha nacional começa amanhã e a primeira etapa vai imunizar idosos, profissionais da saúde e bombeiros. O objetivo é evitar aglomerações diante da pandemia do novo coronavírus.
O Ministério Público cobra das prefeituras plano de ação para evitar, ao máximo, a circulação e aglomeração de pessoas, adotando estratégias como vacinação extramuro, por exemplo, em locais de convivência social (supermercados, centro de idosos, igrejas, escolas, tendas armadas para tais fins em pontos estratégicos e farmácias) e em locais abertos, amplos e ventilados, para evitar o contato próximo dos usuários.
Os promotores também cobram a utilização de unidades móveis da saúde, agendamento das vacinações via sistema online ou telefone, equipes para atendimentos domiciliares e criação de pontos de vacinação que funcionem na modalidade “drive thru”, sem que o usuário necessite deixar o veículo para ser vacinado.
Na recomendação, o MP cobra a vacinação dos acolhidos e residentes, bem como dos colaboradores e guardiões, das entidades de acolhimento institucional para crianças e adolescentes Lar Ebenezer (casa I e casa II), Lar Santa Rita, Serviços de Família Acolhedora, das instituições de longa permanência para pessoas idosas (Asilo da Velhice Desamparada de Dourados e Fraternidade de Aliança Toca de Assis) e da Residência Inclusiva Regionalizada de Dourados, por meio de equipe de atendimento domiciliar para não comprometer a quarentena.
As prefeituras deverão comunicar o MP, em até 48 horas, se vão acatar a recomendação. Em caso negativo, o Ministério Público promete adotar providências judiciais e extrajudiciais para garantir as medidas.