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Interior

Promotoria cobra mais postos de vacinação em Dourados e Laguna Carapã

Promotores deram 48 horas para prefeituras traçarem plano de ação para evitar aglomerações na campanha de vacinação

Helio de Freitas, de Dourados | 22/03/2020 12:36
Tenda instalada pela Defesa Civil ao lado do Hospital da Vida, em Dourados (Foto: João Pires/Estado Notícias)
Tenda instalada pela Defesa Civil ao lado do Hospital da Vida, em Dourados (Foto: João Pires/Estado Notícias)

Em recomendação feita ontem (21), os promotores Luiz Gustavo Camacho Terçariol, Etéocles Brito Mendonça Dias Júnior e Ricardo Rotunno deram 48 para as prefeituras de Dourados e de Laguna Carapã adote medidas necessárias para ampliar o número de pontos de vacinação contra a influenza. A campanha nacional começa amanhã e a primeira etapa vai imunizar idosos, profissionais da saúde e bombeiros. O objetivo é evitar aglomerações diante da pandemia do novo coronavírus.

O Ministério Público cobra das prefeituras plano de ação para evitar, ao máximo, a circulação e aglomeração de pessoas, adotando estratégias como vacinação extramuro, por exemplo, em locais de convivência social (supermercados, centro de idosos, igrejas, escolas, tendas armadas para tais fins em pontos estratégicos e farmácias) e em locais abertos, amplos e ventilados, para evitar o contato próximo dos usuários.

Os promotores também cobram a utilização de unidades móveis da saúde, agendamento das vacinações via sistema online ou telefone, equipes para atendimentos domiciliares e criação de pontos de vacinação que funcionem na modalidade “drive thru”, sem que o usuário necessite deixar o veículo para ser vacinado.

Na recomendação, o MP cobra a vacinação dos acolhidos e residentes, bem como dos colaboradores e guardiões, das entidades de acolhimento institucional para crianças e adolescentes Lar Ebenezer (casa I e casa II), Lar Santa Rita, Serviços de Família Acolhedora, das instituições de longa permanência para pessoas idosas (Asilo da Velhice Desamparada de Dourados e Fraternidade de Aliança Toca de Assis) e da Residência Inclusiva Regionalizada de Dourados, por meio de equipe de atendimento domiciliar para não comprometer a quarentena.

As prefeituras deverão comunicar o MP, em até 48 horas, se vão acatar a recomendação. Em caso negativo, o Ministério Público promete adotar providências judiciais e extrajudiciais para garantir as medidas.

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