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Interior

Protesto completa dez dias e caminhoneiros bloqueiam 5 trechos

Caroline Maldonado e Viviane Oliveira | 02/03/2015 08:36
Ontem (1º), o protesto teve início em trecho na MS-134, entre Nova Andradina e o distrito de Casa Verde (Foto: Nova Notícias)
Ontem (1º), o protesto teve início em trecho na MS-134, entre Nova Andradina e o distrito de Casa Verde (Foto: Nova Notícias)

Caminhoneiros começam, nesta manhã, os bloqueios que marcam o décimo dia de protesto contra o alto preço do diesel, além do baixo valor do frete. Já estão bloqueados para os veículos grandes, cinco trechos em rodovias estaduais, nas regiões de Dourados e Nova Andradina.

Segundo a PMRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual), os manifestantes estão na MS-134, entre Nova Andradina e o Distrito de Casa Verde; na MS-379, próximo ao trevo de acesso a Laguna Caarapã; na MS-156, no distrito industrial de Dourados e no sentido de Itaporã e na MS-376, entre Fátima do Sul e Dourados.

Os transportadores permitem apenas a passagem de carros pequenos, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas vivas e perecíveis, segundo o subcomandante da PMRE, Major Luiz Carlos Rodrigues. Os policiais rodoviários acompanham as paralisações nesses trechos e levantam informações para saber se os caminhoneiros ocupam ainda outros pontos.

Ontem (1º), o protesto teve início em trecho na MS-134, entre Nova Andradina e o distrito de Casa Verde. Por volta das 11h, os caminhoneiros foram para a MS-276, no km 01, entre Batayporã e Anaurilândia.

O protesto começou nas rodovias federais e migrou para as estaduais depois que a Justiça determinou o fim dos bloqueios, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora, além de penalidades por infração de trânsito.

As empresas de transporte e caminhoneiros autônomos querem a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre o óleo diesel, de 17% para 12%; além do aumento do preço do frete, em Mato Grosso do Sul. Eles reclamam que a alíquota do imposto é de 12% em Estados vizinhos, como São Paulo e Paraná e o valor do frete tem defasagem de, pelo menos, dez anos.

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