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Interior

Quatro são presos em flagrante em operação contra furto de energia

Força-tarefa da polícia e de concessionária de energia vistoriou 33 imóveis em Dourados

Por Helio de Freitas, de Dourados | 28/08/2024 10:17
Equipes em um dos locais onde foi constatado furto de energia elétrica, em Dourados (Foto: Divulgação)
Equipes em um dos locais onde foi constatado furto de energia elétrica, em Dourados (Foto: Divulgação)

Quatro pessoas foram presas em flagrante durante operação para combater furto de energia elétrica em Dourados, maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, localizada a 251 km de Campo Grande. Entre os presos estão duas mulheres, de 27 e 31 anos de idade.

As prisões ocorreram no âmbito da Operação Quilowatt, deflagrada nesta terça-feira (27) por policiais civis de três delegacias, perícia técnica e 16 equipes da concessionária Energisa, para combater furto e fraude em medidores de energia.

Foram 33 imóveis vistoriados em vários bairros, entre os quais as Chácaras Califórnia e Jardim Santa Catarina. Levantamentos feitos pela Energisa constataram divergências de informações sobre o consumo em alguns endereços. A fiscalização feita pelos peritos confirmou a fraude.

Cinco pessoas foram conduzidas para a 2ª Delegacia de Polícia e quatro foram autuadas em flagrante por furto de energia elétrica e estelionato (por fraude nos medidores). Os presos em flagrante foram soltos após pagamento de fiança e vão responder às denúncias em liberdade.

De acordo com o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia de Dourados, Lucas Albé Veppo, o desvio de energia através do chamado “gato” pode configurar furto ou estelionato, crimes previstos nos artigos 155 e 171 do Código Penal brasileiro.

Além disso, conforme Denise Simões, relações institucionais da concessionária, as ligações clandestinas podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

Segundo a polícia, outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionada aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo para reposição das perdas decorrentes das ligações clandestinas.

“As fraudes trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia”, afirma a Polícia Civil. As investigações continuam para identificar outros pontos irregulares em Dourados.

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