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Interior

“Quebraram uma grande parte do presídio”, diz delegado sobre rebelião

O delegado disse em entrevista que não tem informações sobre feridos

Ana Beatriz Rodrigues | 22/03/2023 18:21



Após horas de rebelião, a equipe de segurança pública que está na cidade aguarda a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar que foi deslocada de Campo Grande para cessar a rebelião, que teve início na tarde desta quarta-feira (22), no estabelecimento penal de Cassilândia, município que fica a 418 km da Capital.

Para o delegado responsável pela cidade, Rodrigo de Freitas, a chegada do batalhão irá resolver o problema: “os presos que estavam nos pavilhões do fundo, não teve nenhum contato conosco e não aceitaram nenhum tipo de conversa ou diálogo, eles quebraram uma grande parte do presídio e colocaram fogo”, explicou o delegado.

Freitas ainda explicou que a Polícia Civil e Militar fizeram a contenção para evitar fugas e agradeceu que isso não aconteceu, ele ainda contou que os amotinados (presos que estão participando da rebelião) não querem conversar com ninguém, inclusive, jogaram pedras na equipe na hora que entraram para negociar.

Em entrevista à rádio Patriarca que está no local o delegado ainda disse que não sabe sobre feridos, “houve danos estruturais, mas felizmente todos os servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) estão em segurança. A intervenção interna é realizada pela Tropa de Choque que tem essa atribuição”, disse “Quanto às transferências, isso ficará sob responsabilidade da Agepen assim que chegar no local”, finalizou Rodrigo.

O delegado explicou que os presos que não quiseram participar da rebelião e tiveram bom comportamento estavam em outra ala e foram retirados da unidade e colocados em ônibus para preservar a integridade física deles.

A rebelião teve início como um motim (algo menor que rebelião), por volta das 13h da tarde desta quarta-feira (22), e desde então várias equipes da segurança pública foram acionadas para ajudar a cessar a rebelião que ficou completamente “fora de controle”,  viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícias Militares e Agente Penais de cidades vizinhas foram acionados.

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