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Interior

Sem focos de incêndio, interdição na BR-262 chega ao fim depois de dois dias

Segundo a PRF, o bloqueio começou na terça-feira e equipes conseguiram combater o fogo às margens da rodovia

Por Jéssica Fernandes | 08/08/2024 11:26
Trecho de Miranda a Corumba, na BR-262, foi liberado. (Foto: PRF)
Trecho de Miranda a Corumba, na BR-262, foi liberado. (Foto: PRF)

O fluxo na BR-262 voltou ao normal com o fim do bloqueio causado devido às queimadas. O combate ao fogo feito pelas equipes do Corpo de Bombeiros e PrevFogo e a chuva registrada às 5h desta quinta-feira (08) deram fim aos focos de incêndio e fumaça.

Conforme informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o trecho de Miranda a Corumbá está com tráfego sem interrupções e sem registro de acidentes até a manhã de hoje.

O bloqueio começou na terça-feira (06), às 14h30, no km 580 e km 587  com intervenção por meio de pare e siga. Também foi registrada baixa visibilidade no local, que foi acompanhado pela PRF e Corpo de Bombeiros. No mesmo dia, a situação se agravou às 17h no km 574, em Salobra.


Já na quarta-feira (07) a amplitude do congestionamento foi de 2 quilômetros no sentido Corumbá e 7 quilômetros sentido Aquidauana. Um incêndio atingiu às margens da BR-262 com presença de fumaça na pista nos km 566 e km 572.

Entre os km 566 e 572 da BR-262, um incêndio atinge às margens da rodovia, com presença de fumaça na pista e comprometimento da visibilidade.

Nesta semana, o Campo Grande News mostrou a situação da fumaça, fuligem e poeira que mudou completamente a paisagem e escondeu a Serra de Bodoquena, na BR-262.

Queimadas - Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), o fogo já destruiu 1,3 milhão de hectares do Pantanal, o que representa 8,7% do bioma desde o início de 2024.

Os dados divulgados mostram que a maior parte da região apresenta risco extremo de uma ignição se tornar um incêndio de grandes proporções, com “difícil combate até por meios aéreos, alta velocidade de propagação”, destaca a nota.

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