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Interior

Sindicato diz que 600 bancários iniciam greve em 26 agências da cidade

Paralisação nacional por melhores salários e condições de trabalho terá adesão de 100% em Dourados, segundo Sindicato dos Bancários

Helio de Freitas, de Dourados | 06/10/2015 11:10
Agências de Dourados não terão expediente nesta terça devido à greve; sindicato afirma que adesão é de 100% (Foto: Eliel Oliveira)
Agências de Dourados não terão expediente nesta terça devido à greve; sindicato afirma que adesão é de 100% (Foto: Eliel Oliveira)

Pelo menos 600 bancários entraram em greve nesta terça-feira (6) em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. A adesão à paralisação nacional foi aprovada em assembleia na quinta-feira (1º). De acordo com o sindicato da categoria, as 26 agências da cidade devem permanecer fechadas a partir de hoje.

O diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Joacir Rodrigues, informou que a greve também terá adesão de funcionários de agências de outras 12 cidades da região que fazem parte da base da entidade sindical.

Com isso, algumas agências devem fechar também em Caarapó, Juti, Fátima do Sul, Vicentina, Jatei, Glória de Dourados, Deodápolis, Rio Brilhante, Itaporã, Douradina, Nova Alvorada do Sul e Maracaju.

Rodrigues informou que apesar de a greve começar na semana em que muitas categorias recebem o salário, pelo menos nesses primeiros dias não deve faltar dinheiro nos caixas eletrônicos, problema que pode ocorrer se a paralisação se prolongar até a semana que vem.

Proposta rejeitada – Na semana passada os bancários rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). “Mesmo com lucros recordes que levaram os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) a embolsarem R$ 36,1 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, a Fenaban apresentou um índice para o reajuste salarial de 5,5%, inferior até à inflação do período (9,88%)”, afirma o sindicato da categoria.

Segundo Joacir Rodrigues, foram cinco rodadas de negociações, mas sem avanço na conversa com os bancos. O sindicalista afirmou que a greve é uma resposta ao que chama de “verdadeira provocação dos banqueiros”.

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