Suspeitos por matar jornalista na fronteira são presos
Ao todo, 5 suspeito foram presos agora e outros 4 já tinham sido pegos pelo crime ocorrido em 14 de fevereiro
Outras cinco pessoas, entre paraguaios e brasileiros, foram presas suspeitas da morte do jornalista Alexander Álvarez Rodríguez, de 39 anos, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, cidade dividida apenas por uma rua de Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande.
São eles: Francisco Alexander, Medina Bernal, Felix Adrian Cohene Candia, Héctor Javier Cohene Candia, Ronald Valentín Giménez Arguello e Carlos Benítez, o único brasileiro.
A operação é feita pelo Ministério Público do Paraguai e a Polícia Nacional. O alvo seria uma mansão e uma barbearia na cidade.
Segundo o chefe do departamento de Homicídios, Crio Luis López, os locais foram encontrados com base em investigações prévias. A quadra foi isolada e dez casas foram averiguadas. Com os novos presos, foram apreendidas duas pistolas Glock. Agora são oito com suspeita de envolvimento no crime.
O caso - Alexander morreu em uma terça-feira, dia 14 de fevereiro, na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Ele trabalhava como produtor e apresentador na Rádio Urundey 103,3 FM e foi morto com dois tiros na cabeça dentro de seu carro, no centro de Pedro Juan Caballero.
Segundo a Polícia Nacional, os quatro primeiros suspeitos foram presos ainda durante a madrugada em uma casa no Bairro Obrero, na mesma região da cidade onde ocorreu o crime.
O comissário Luiz López, chefe do Departamento de Homicídios, disse que entre os presos está o suspeito de ser o autor material do assassinato. Ele tem características físicas semelhantes às do motociclista gravado por câmeras de segurança fugindo do local do crime.
Segundo o promotor de Justiça Pablo Zorrilla, que acompanha a operação, os presos foram os irmãos Ricardo Torales Giménez, 23, Marcial Torales Giménez, 30, e Christian Torales Giménez, 31, e Jorge Riquelme Jara, 37. Ricardo é procurado por roubo agravado e homicídio.
Os celulares dos suspeitos foram apreendidos e serão periciados, mas a polícia não encontrou a arma do crime. A moto utilizada pelo pistoleiro também não foi localizada ainda. Segundo o promotor, um dos presos tinha uma moto semelhante à usada pelo pistoleiro, mas disse ter vendido o veículo ontem.
Inicialmente, os quatro presos foram autuados por receptação, já que a polícia encontrou peças de motos desmontadas na casa, possivelmente de veículos roubados.