Uso irregular de policiais como sentinelas em presídio é investigado pelo MP
A situação é inconstitucional e ainda sobrecarrega a segurança pública do município
Em Cassilândia, cidade a 432 Km de Campo Grande, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) investiga o uso da mão-de-obra de policiais militares como sentinelas nas guaritas do Estabelecimento Penal do município.
O promotor Pedro de Oliveira Guimarães estabelece na portaria que instaura a investigação que “além de inconstitucional, a assunção de tais atribuições por policiais militares sobrecarrega excessivamente o policiamento ostensivo e preventivo em nossa comarca, haja vista o reduzido número de agentes públicos da corporação policial militar em Cassilândia”.
Segundo partes do procedimento, a Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) alega baixo efetivo de agentes penitenciários no local, que são quem deveria cumprir a função de guarda nas guaritas. Novos agentes estão em formação, por isso, o uso dos militares seria apenas temporário, no entanto, ainda não foi informada data para a mudança.
Detalhes da 2ª Companhia de Polícia Militar, sediada no município, há ainda más condições de trabalho, com risco de problemas elétricos devido às instalações mau feitas e ainda, falta de higiene, com estrutura inadequada.