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Interior

Vídeo viraliza e servidora é investigada por falsa aplicação de vacina

Pedido para instauração de inquérito policial se baseia em um vídeo que viralizou na cidade

Jhefferson Gamarra | 30/03/2021 20:23
Vacina aplicada em idosa com seringa aparentemente vazia (Foto: Vídeo/Reprodução)
Vacina aplicada em idosa com seringa aparentemente vazia (Foto: Vídeo/Reprodução)

A 9ª Promotoria de Justiça da cidade de Três Lagoas, a 330 km de Campo Grande, solicitou a abertura de um inquérito policial para apurar a conduta de um servidora pública municipal, suspeita de não aplicar corretamente a vacina contra a covid-19 em uma idosa.

A decisão se baseia em um vídeo que viralizou na cidade do interior no último final de semana, que mostrava o momento da falsa aplicação. Nas imagens, a servidora diz estar aplicando dose da Coronavac na paciente, mas a seringa parece estar vazia. Veja:


De acordo com o promotor Luciano Anechini Lara Leite, o pedido para instauração de inquérito policial, visa apurar uma possível tentativa de homicídio com dolo eventual praticada pela técnica ao não injetar a vacina na paciente o imunizante.

“Suspeita-se pelo vídeo realizado que houve conduta irregular, qual seja, o servidor municipal, aproveitando-se de sua condição, deixou de aplicar regularmente o imunizante em pessoa da faixa de risco e de atendimento prioritário, assumindo o risco de que ela possa contrair doença iminentemente fatal”, informou o promotor em nota.

Ainda de acordo com a nota, as promotorias de Justiça com atuação na saúde e na força-tarefa contra a covid em Três Lagoas também foram acionadas para investigar a situação. Além disso, o Coren (Conselho Regional de Enfermagem) foi notificado para reforçar os procedimentos devidos no manuseio da vacina.

“A população de Três Lagoas e região pode ficar tranquila, já que todas as providências serão tomadas para evitar que pessoas inidôneas, aproveitando-se da situação grave em que nos encontramos, prejudiquem a população já tão sacrificada com a pandemia, nem coloquem em risco a saúde pública, abusando de eventuais pontos críticos no sistema de vacinação, em proveito próprio ou de terceiros”, finalizou o promotor.

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