Jornalista que matou Rogerinho está preso na Capital
O jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, que matou uma criança de dois anos durante uma briga de trânsito em Campo Grande, está preso desde o dia 9 no Centro de Triagem.
Agnaldo seria interrogado no dia 18 de outubro, em Praia Grande (litoral de São Paulo, para onde se mudou neste ano. Contudo, ele se apresentou à justiça em Campo Grande e o juiz Aluízio Pereira dos Santos, em substituição legal na 1ª Vara do Tribunal do Júri, marcou o interrogatório para amanhã.
A prisão preventiva foi decretada porque o jornalista não foi encontrado no endereço informado à justiça. A defesa de Agnaldo pediu revogação do mandado de prisão. O magistrado vai decidir sobre o pedido após o interrogatório do réu.
A justiça já ouviu as testemunhas de defesa e acusação. Com o interrogatório,
o processo entra na fase de alegações finais e, em seguida, o juiz decide se o réu vai a júri popular pelo crime.
O jornalista chegou a ficar 80 dias preso. Depois, teve nova prisão decretada, sob a alegação de que forjou uma separação para escapar da ação que cobra indenização de R$ 1,3 milhão. Mesmo sem ter sido preso, Agnaldo obteve habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
A briga de trânsito que resultou na morte de Rogério Pedra Neto, de 2 anos, ocorreu na manhã o dia 18 de novembro do ano passado.
Durante a discussão com o tio do menino, Aldemir Pedra Neto, o jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço, não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.