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Cidades

Menina que morreu com sinais de espancamento é sepultada

Redação | 01/03/2010 22:57

Foi sepultada hoje de manhã no cemitério Cruzeiro, na Vila Sebastião, a menina Rafaela, de apenas 3 anos. Ela pode ter morrido em consequência de espancamentos provocados pela própria mãe, Renata Dutra de Oliveira, 22 anos e pelo padrasto Handerson Candido Ferreira, 25.

Conforme informações da Funerária Campo Grande, que neste mês cobre o plantão do IML (Instituto Médico Legal), o velório ocorreu na Capela Campo Grande, na madrugada de hoje na Capela Campo Grande, no cruzamento da 13 de Maio e avenida Dolor Ferreira de Andrade, no São Francisco.

Familiares de Rafaela compareceram ao enterro, que foi marcado por muita tristeza. Renata também compareceu ao cemitério, sob escolta da polícia.

Boletim de ocorrência foi registrado no dia 10 de fevereiro deste ano, após denúncia anônima feita ao SOS de que a mãe da menina a espancava e deixava sozinha em casa. Equipe foi à casa da família e constatou que a criança estava com vários hematomas no rosto.

Apesar dos hematomas, o Conselho não conseguiu elementos suficientes para tirar a menina dos cuidados da mãe, de acordo com a conselheira Sandra Souza Szablewiski, que atendeu o caso quando ele já estava em andamento.

A delegada responsável pelo caso, Regina Mota, conta que vizinhos e o patrão de Renata, mãe da menina, irão prestar depoimento.

Laudo necroscópico e exame para verificar se houve abuso sexual foram solicitados pela Polícia Civil e deverão ficar prontos em dez dias.

O padrasto e a mãe da criança foram presos e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Ela foi encaminhada nesta tarde para o presídio feminino e ele para o Presídio de Trânsito.

Familiares de Handerson foram ouvidos na Polícia na mesma noite do crime. Na ocasião, eles contaram que desde que ele se envolveu com a mulher, se afastou da família e apresentava comportamento estranho. Eles já desconfiavam dos maus-tratos contra a criança.

Após a morte da criança, policiais estiveram na casa da família e encontraram o local em péssimas condições. De acordo com eles, os cômodos estavam revirados o que pode indicar alteração proposital na cena do crime.

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