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Cidades

MinerWorld, mineradora de bitcoins, é um dos alvos de operação do Gaeco

Foco da força-tarefa é combater a formação fraudulenta de pirâmide financeira, de acordo com o MPMS

Anahi Zurutuza, Bruna Kaspary e Danielle Valentim | 17/04/2018 09:27
Edifício onde funciona a MinerWorld em Campo Grande (Foto: Saul Schramm)
Edifício onde funciona a MinerWorld em Campo Grande (Foto: Saul Schramm)

A MinerWorld, empresa de mineração da moeda virtual bitcoin com sede no Paraguai e unidade em Campo Grande, é um dos alvos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Lucro Fácil.

O foco, de acordo com o que divulgou a assessoria de imprensa do MPMS, “é combater a formação fraudulenta de pirâmide financeira através do fornecimento de suposto serviço de ‘mineração de bitcoins’”. 

Equipes comandadas pelo Gaeco foram para as ruas de Campo Grande e São Paulo (SP) às 6h para cumprir oito mandados de busca e apreensão, ainda segundo o  MPMS, expedidos pela Vara de Direitos Difuso, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande em ação civil pública proposta pela 43ª Promotoria de Justiça do Consumidor.

Além da Mineworld, as empresas Bit Ofertas e Bitpago, em Campo Grande e São Paulo, também foram vasculhadas por agentes do Gaeco. As equipes ainda estiveram nas casas dos sócios das empresas.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) encaminhou ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) no início deste ano parecer sobre indícios de pirâmide financeira envolvendo a empresa.

O advogado da MinerWorld em Campo Grande, Wilton Celeste Candelorio, esteve na sede do Gaeco nesta manhã e disse que procuraria o responsável para “entender o motivo da operação”.

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