Mudança de projeto injeta mais R$ 1,3 milhão em obra na Euler de Azevedo
Previsão é que intervenção seja concluída em julho deste ano
Mudança no projeto de drenagem de uma parte da obra de duplicação da Avenida Euler de Azevedo, em Campo Grande, fez com que o Governo de Mato Grosso do Sul aumentasse em R$ 1,3 milhão o contrato com a São Luiz S/A. Este é o primeiro aditivo, que é quando há acréscimo de valor ou prazo, ao convênio, cujo preço total passa de R$ 14,7 milhões para R$ 16 milhões.
Os trabalhos acontecem na Euler, a partir do entrocamento com a Avenida Presidente Vargas, até o anel viário na MS-080.
Conforme a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), o acréscimo ocorre porque o projeto de drenagem do lote 2 teve de ser modificado. Inicialmente o deságue das águas pluviais aconteceria em propriedades rurais do entorno.
Entretanto, a situação poderia implicar em possíveis ações judiciais dos donos dos locais, afirma. O acréscimo no contrato será para execução de uma linha de tubo às margens da rodovia conduzindo as águas para a calha natural da bacia hidrográfica, na saída para Rochedo.
Ainda conforme o governo, a alteração no projeto não compromete o prazo de conclusão da obra, prevista para julho deste ano. A intervenção no local começou em 27 de julho de 2016.
Duas empresas foram selecionadas para tocar a obra, a Anfer Construções e Comércio Ltda e a Construtora Industrial São Luiz. Cada uma ficou responsável pelos serviços de reparo de asfalto, ampliação da pista, implantação de serviços de drenagem e ciclovia em 4,5 km - a primeira fará obra em 2,5 km e a outra, 2 km.
Conforme o extrato, constitui objeto do aditivo a ”reprogramação dos serviços com alteração do valor do Contrato OV n. 014/2016, passando o total ajustado de R$ 6.106.804,71 (seis milhões cento e seis mil oitocentos e quatro reais e setenta e um centavos) para R$ 7.496.719,65 (sete milhões quatrocentos e noventa e seis mil setecentos e dezenove reais e sessenta e cinco centavos), cujo objeto cinge-se na obra de adequação da capacidade de tráfego (multivias) da Avenida Euler de Azevedo, trecho: Avenida Presidente Vargas - Anel Rodoviário de Campo Grande (Setor Oeste), Lote II (Rural), numa extensão de 2,000 km”.
Demora - Ausência de máquinas e trabalhadores de braços cruzados compunham o cenário das obras de duplicação da avenida. O período de chuvas tem ditado o ritmo dos trabalhos no local, obrigando os operários a fazer algumas interrupções. Mas, o governo garantiu que a situação não afetará o prazo para entrega da obra.