Neblina cobre rodovias e motoristas devem ficar atentos, recomenda PRF
Condutores devem diminuir velocidade e manter distância um dos outros
A neblina está dificultando o trajeto de motoristas que cruzam as rodovias do Estado e é preciso atenção dobrada do condutores. Neste primeiro dia de inverno (21) quem passar pelo anel viário de Campo Grande percebe a baixa visibilidade e a recomendação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) é para diminuir a velocidade nos perímetros urbanos.
"Nos perímetros urbanos, muitas rodovias cortam os perímetros, têm um público de pedestres, motociclistas, ciclistas. Os motoristas têm que diminuir a velocidade. As vezes a permitida é de 80 km/h, mas sempre tem que adequar a velocidade as condições gerais", explica o inspetor da PRF, Kleryson Loureiro.
Entre as dicas para evitar acidentes está a manutenção nos veículos e ter todos os recursos de sinalização e iluminação funcionando. "O motorista tem que verificar se as lanternas traseiras e os faróis estão funcionando antes de pegar a estrada. Quem tem farol de neblina deve usar e é lei usar mesmo em dias de calor", lembrou.
Com a baixa visibilidade, os motoristas devem manter distância um dos outros, evitar ultrapassagens e parar em acostamentos. Também é importante verificar se a palheta do para-brisa está em boas condições e fazer a troca, caso necessário.
"Antes de parar no acostamento o condutor deve procurar um local mais adequado, posto de gasolina ou estrada vicinal. Para sinalizar a parada tem que ligar o pisca alerta e colocar o triângulo pelo menos 30 metros antes de onde parou. A baixa visibilidade dificulta notar carros no acostamento. Tem que certificar se a palheta esta em boas condições, se tem água no reservatório do veículo", destaca Loureiro.
Tempo - Com mínima de 12ºC em Campo Grande e forte neblina, o inverno começou às 00h24 desta quarta-feira (21). Os dias mais gelados da semana, entretanto, já se foram. Hoje a temperatura chega aos 26º na Capital e nesta quinta-feira (22) varia de 16ºC a 27ºC.
De acordo como meteorologista Franco Vilela, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a neblina é resultado da massa de ar frio e da umidade ainda disponível no ar.