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Cidades

Para reforçar segurança, governo vai instituir hora extra na Polícia Militar

Segundo governador, medida proposta poderá elevar em 30% o efetivo de policiais

Mayara Bueno e Izabela Sanchez | 08/01/2019 12:03
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante reunião nesta terça-feira (dia 8). (Foto: Marina Pacheco).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante reunião nesta terça-feira (dia 8). (Foto: Marina Pacheco).

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou um projeto lei para permitir aos policiais militares do Estado fazerem hora extra no serviço público, para reforçar a segurança. A medida, cuja minuta já está pronta, será enviada à Assembleia Legislativa do Estado no início de fevereiro.

Nesta terça-feira (dia 8), o chefe do Executivo estadual se reuniu com o secretário da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, na Governadoria, para discutir as mudanças da pasta, a partir de 2019.

O projeto será denominado “horas extraordinárias”. “Votando esta lei e com a efetividade, nós teremos condição de aumentar em 30% o efetivo policial”. Segundo Reinaldo, parte dos profissionais usa o horário livre para fazer “bico” no serviço privado. “Será opção do policial, ter parte da folga paga e remunerada pelo Estado, para continuar na estrutura pública”.

Agora, o governo aguarda apenas a finalização da reestruturação nos cargos comissionados, para “amenizar” o impacto que gastos com servidores têm em relação à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). De acordo com o governador, o Estado está no limite prudencial.

Outro fator apontado pelo governador como medida de reforço à segurança é a continuidade de chamamento de mais policiais da reserva para voltarem à ativa. Até então, 503 policiais militares estão nesta condição.

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