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Cidades

Prefeitura lança amanhã Orla Morena 2 e Orla Ferroviária com "rua 24 horas"

Aline dos Santos | 22/12/2010 10:39
Segundo Trad, Orla Ferroviária terá recursos de R$ 3,5 milhões.
Segundo Trad, Orla Ferroviária terá recursos de R$ 3,5 milhões.

As obras da Orla Morena 2 e da Orla Ferroviária serão lançadas amanhã em Campo Grande. De acordo com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que participou de entrevista coletiva nesta quarta-feira, as obras terão recursos de R$ 11,5 milhões, provenientes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Com valor de R$ 8 milhões, a Orla Morena 2 começará a partir da rua Plutão. “Será um local com muito verde, muitas praças. Um local para as pessoas ficarem tomando tereré”, detalha.

Com recursos de 3,5 milhões, a Orla Ferroviária se estenderá da avenida Afonso Pena até o Hotel Gaspar, na esquina da Mato Grosso com a Calógeras. Trad explica que a Orla Ferroviária será um rua 24 horas.

“Vamos ter que iluminar muito para não ser espaço para vandalismo, droga e prostituição”, enfatiza. A Orla Ferroviária vai homenagear os imigrantes. O intuito é que as colônias vendam comidas típicas. Para Trad, o novo espaço não deve rivalizar com a Feira Central. “Será um fator agregador à Feirona, que já está consolidada em seu contexto. Com a Orla, o espanhol, o português, o árabe, o africano vão divulgar sua culinária”.

Obra será na região da Estação Ferroviária, perto da Calógeras. (Foto João Garrigó)
Obra será na região da Estação Ferroviária, perto da Calógeras. (Foto João Garrigó)

As ordens de serviço para as obras da Orla Morena 2 e Orla Ferroviária serão assinadas amanhã pelo prefeito, durante a entrega da Orla Morena 1. A primeira etapa teve recursos de R$ 9 milhões e foi realizada da avenida de Júlio Castilho até a rua Plutão. Já os novos projetos devem ser concluídos em 18 meses.

Impávido – De acordo com o prefeito, serão abetas duas pistas ao lado do viaduto para passagem de trem, próximo à rotatória da Euler de Azevedo, na saída para Rochedo. O viaduto não comporta passagem de ônibus de andar. “O Iphan solicitou para não mexer no viaduto, porque está tombado. É o nosso ‘impávido colosso'”.

Segundo Trad, casas foram desapropriadas para abertura das vias laterais. A entrevista coletiva de Trad e o secretariado foi realizada no gabinete da Esplanada, localizado na avenida Mato Grosso.

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