Presidente da Famasul diz que acordo de ministro põe fim em insegurança no campo
O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Agropecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, avaliou como positiva a atitude do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo em se comprometer a cumprir o prazo para acabar com os conflitos indígenas na região da Reserva Buriti, em Sidrolândia.
"Só dessa forma não teremos mais insegurança no campo", disse.
Após audiência pública que debateu o impacto da demarcação de terras indígenas na agropecuária do Brasil, realizada ontem (21), em Brasília (DF), Cardozo se garantiu que encontrará uma solução para acabar com as disputas por terras até o dia 30 de novembro.
“Foi uma reunião importante com o ministro da Justiça onde pudemos requerer o que foi prometido quando ele esteve em Mato Grosso do Sul. Queremos que ponham um fim nesses conflitos por terras”, disse o presidente da Famasul.
Ainda de acordo com o Riedel, Cardozo se comprometeu em finalizar em 10 dias o cronograma estabelecido sobre os litígios de terras em Mato Grosso do Sul.
No segundo semestre do ano, Cardozo esteve em Campo Grande para debater a compra de terras na região de Sidrolândia.
O prazo combinado para o anúncio do acordo vence em 30 de novembro. Ontem, o ministro teria justificado a demora na apresentação de uma solução alegando atraso na avaliação das propriedades.
Durante o pronunciamento, Cardozo ainda afirmou que o assunto é complexo e que a premissa do Governo é evitar novos confrontos armados.
Além de Mato Grosso do Sul, de acordo com o ministro, estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Bahia também enfrentam problemas com demarcações de terras indíegenas.