Reprodução intensifica revoada de morcegos; CCZ já achou 7 com raiva
Com o início do período de acasalamento dos morcegos, transmissores da raiva, as revoadas podem ser percebidas com maior frequência em Campo Grande. A orientação do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) é que as pessoas procurem manter distância dos animais.
A coordenadora do CCZ, Silvia Barbosa do Carmo, orienta que é preciso acionar o órgão em casos em que houver morcegos no chão, o que pode ser indicativo de que esteja adoecido. “É preciso adotar cuidados, mas não se pode propagar extermínio de morcegos porque eles têm uma importante função biológica”, pondera.
Ela ressalta que neste ano já são sete casos de animais contaminados com o vírus da raiva em diversos pontos da Capital, dentre eles o Morenão, Vila Jaci, bairro Guanandi e São Francisco.
Silvia explica que o trabalho de vedação de fendas no estádio surtiu efeitos positivos, mas a preocupação é com a presença de gatos no campus, que podem entrar em contado com os morcegos contaminados. Para reduzir a população felina, Silvia explica que o CCZ tem atuado na conscientização dos acadêmicos e também junto a um grupo que tem trabalhando com a captura e doação dos felinos.
Nas regiões em que foram encontrados morcegos com o vírus da raiva, animais domésticos foram vacinados em massa, mas entre junho e julho deve ocorrer a vacinação de toda a população de cães e gatos da Capital.