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Cidades

Reunião entre prefeitura e Santa Casa tenta pôr fim a impasse sobre dívida

Thiago de Souza e Alan Diógenes | 25/11/2015 17:48
Wilson Teslenco disse que precisa honrar compromissos com fornecedores. (Foto: Arquivo)
Wilson Teslenco disse que precisa honrar compromissos com fornecedores. (Foto: Arquivo)

Uma reunião, na tarde desta quarta-feira (25), entre a promotora do MPE (Ministério Público Estadual) Filomena Flumingnam, o prefeito Alcides Bernal (PP) e o diretor-presidente da Santa Casa Wilson Teslenco, tratou de uma ação civil do MPE que determina que o hospital ofereça 11 leitos na UTI para atendimento aos usuários do SUS, além de outras questões inerentes a realidade da saúde na Capital.

Segundo Wilson Teslenco o pedido do MPE não corresponde à realidade e a Santa Casa já acionou o judiciário na manha de hoje, pois um levantamento mostrou que alguns pacientes oriundos de unidades de pronto atendimento da cidade não teriam a necessidade de ocupar leitos na UTI. "Isso ocuparia a vaga de outras pessoas que precisam da UTI", argumentou Teslenco.

O prefeito Alcides Bernal foi ao encontro também para discutir ação civil firmada sobre a falta de contratualização entre a prefeitura e a Santa Casa na gestão Gilmar Olarte.

Bernal fez questão de esclarecer que desde seu retorno à administração municipal foi feito repasse de R$ 200 milhões ao hospital, somados recursos da União, Estado e Município. Desse montante R$ 40 milhões seriam da prefeitura. O pepista disse que a dívida de R$ 13,5 milhões contraídas na gestão Olarte precisa ser auditada.

Segundo o prefeito, a Santa Casa é hoje a segunda maior despesa da prefeitura, e por isso acredita que a prestação de contas por parte do hospital é importante. Cobra ainda um contrato com maior transparência. Ressaltou também que por conta dos últimos repasses feitos ao hospital, não há motivos para não prestar atendimento a população. 

Teslenco lembrou que o hospital tem R$ 15 milhões a receber referente ao repasse mensal dos três entes federativos. O diretor-presidente da Santa Casa disse que entende o atraso no repasse das verbas para a saúde, mas lembra que o hospital tem de honrar compromissos com os fornecedores e funcionários. 

O prefeito Alcides Bernal destacou a importância da participação do Ministério Público na gestão da saúde pois a instituição é fiscal da lei e representa a sociedade.

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