Secretária anuncia reestruturação, mas descarta fechar escolas estaduais
“Escolas não serão fechadas”, garante a secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Maria Cecília Amendola da Motta. A rede estadual de educação passará por uma reestruturação, tanto física quanto didática, para otimizar o ensino e a ocupação dos espaços, mas nenhum colégio será desativado.
Atualmente o Estado possui 365 escolas e cerca de 255 mil alunos matriculados. Para otimizar a educação, haverá uma reformulação nos locais onde as aulas são ministradas. A secretária explica que as escolas onde há menor número de estudantes, terá apenas um período de aulas. Projetos serão aplicados nos outros períodos, como o AJA (Avanço do Jovem no Ensino e Aprendizagem de Mato Grosso do Sul).
Este programa foca em adolescentes entre 15 e 17 anos, que não passaram pelo ensino fundamental. “É difícil para eles ficarem com as crianças ou com os adultos, por isso criamos o AJA”, esclarece a secretária, que aponta o resultados positivos no projeto piloto em sete municípios.
Sobre a Escola Riachuelo, Maria Cecília alega que ela não será fechada, mas passará por reestruturação. “Só vamos organizar e otimizar, para aproveitar bem todo o espaço”, comenta. Ela ressalta que o Bairro Cabreúva possui poucas crianças, tem menos de 200 alunos matriculados na escola estadual, por isso será alvo da reformulação.
Outra novidade para o próximo ano letivo é a criação de duas escolas em tempo integral. Maria Cecília explica que em Campo Grande existem 33 escolas com o projeto Mais Educação, porém são visões diferentes da nova proposta.
“Vamos trabalhar com temas. Serão várias disciplinas, em uma perspectiva diferente”, ressalta. As matérias convencionais, como português e matemáticas, serão trabalhadas em conjunto, adicionando outras disciplinas, como artes e música, por exemplo.