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De olho na TV

A sonoridade das urnas é ingrata

Reinaldo Rosa | 09/10/2014 08:52

TEM MAIS - O dia 11 de outubro (sábado) é a data-limite para o recomeço do horário eleitoral gratuito, nas emissoras de TV e rádio. Para essa nova etapa, o horário eleitoral será dividido igualmente entre os candidatos. Exibidos de segunda a domingo, os programas totalizarão 220 minutos diariamente. Nos estados em que a disputa para governador terminou no domingo, a propaganda eleitoral será cortada pela metade, ou seja, terá 110 minutos diários. A propaganda só termina no dia 24 de outubro, sexta-feira. A data marca ainda a ultimo dia para a realização de debate, sendo que ele não pode estender-se além do horário de meia-noite.

OS SEM VOTOS - Ricardo Macchi, Mulher Pêra, Frank Aguiar, Sula Miranda, Elymar Santos, José Rico e Castrinho foram alguns dos famosos que fracassaram e não conseguiram se eleger. Atores do show televisivo e radiofônico encantam e emocionam em respectivas artes. Quando decidem enveredar pela vida nos céus de mandatos legislativos decepcionam. Urnas castigam.

NO UOL – “A fama instantânea conquistada em um reality show não garante sucesso na política. Vários ex-participantes do Big Brother Brasil aprenderam a lição nestas eleições. Jean Wyllys, campeão do BBB 5, foi o único a vencer. Conseguiu o segundo mandato como deputado federal pelo PSOL do Rio com 144 mil votos”.

NO PAREDÃO - Diego Alemão, um dos brothers mais populares, convenceu apenas 4947 eleitores e não se elegeu deputado federal pelo PV fluminense. A ex-babá Cida Santos, do BBB 4, protagonizou vexame ao tentar vaga na Câmara dos Deputados pelo PT do B: 167 votos. Maria Melilo, do BBB 11, tentou se tornar deputada estadual pelo PSC de São Paulo. Contabilizou 3199 votos. Daniel Rolim (BBB 11), tentou vaga como deputado estadual em Pernambuco. Não chegou a 1900 votos.

VOLTA PARA VEREADOR - Vencedor do BBB12, Fael Cordeiro conseguiu 13.726 votos, número insuficiente para se eleger deputado estadual pelo PSB de Mato Grosso do Sul. Valeu como teste para a eleição de 2016 em sua cidade.

VC NA COLUNA – “Não é questão de "status" meu caro Reinaldo, é uma das formas para fugir dos "lixos" da TV aberta, especialmente nos finais de semana. Não é possível comparar com a variedade de opções da TV por assinatura em termos informação, esportes, filmes, shows, séries, tudo com som e imagens em alta definição. Portanto, é pura necessidade de quem aprecia um bom entretenimento com qualidade. Quanto ao título dado ao seriado do Falabella "Sexo e as negas" foi de extrema infelicidade e, quando interpretado pelo próprio Miguel na chamada de estreia da série, uma verdadeira injúria racial. Hoje, como os percentuais de audiência da Internet encostaram na Televisão, a ordem é buscar qualquer meio para aumentar seus números, antes que seja tarde demais”. (Eder Mosciaro)

R DO R – Prezado Eder Mosciaro, assino em baixo e rubrico outras páginas de suas argumentações. O conceito de ‘status’ é discutível; toda exceção tem exceções. Entre assinantes de TV há quem busque opções inteligentes e aqueles que assinam e/ou por vício, renunciam ao entretenimento inteligente e continuam sintonizando, Faustões, Angélicas, Elianes, Hucks e outras porcarias. Comentário da coluna (‘status é tudo’) é raciocínio sobre resultado de pesquisa de audiência entre assinantes que teimam sintonizar programas da TV aberta. A cultura de Miguel Falabella está acima da média; ousadia como marca também registra gols contra. ‘Sexo das Negas’ morreu no nascituro.

FALANDO NISSO – Líder de audiência na década mais brega da música internacional –a de 80-, Eder Mosciaro poderia –ou deveria- arrumar um tempinho na agenda de causídico e voltar ao ar. Conhecedor da língua inglesa –no ascent-, tão necessária a apresentadores de musicais em rádio, deixou na orfandade muitos que o tinham como referência.

PARABÉNS – Hoje, oito de outubro, é data para ser comemorada por respeitável número de camaradas e companheiros. Não nos esqueçamos dos nossos heróis; ainda vivos. Ou não.

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