Eleição e desmotivação profissional criam telejornais insossos
CAI NA TABELA – Anunciado com pompa e circunstância –com promessa de pessoas no auditório- o ‘Meu Mato Grosso do Sul’ tinha tudo para ser o diferencial da TV Morena (de acanhada programação local). Com pouco mais de dois anos a atração não cresceu; o ar de ‘vale a pena ver de novo’ impera aos sábados.
RECLAME AQUI – O tour de jornalistas no eixo Campo Grande-Cuiabá tem gerado conflito de gerações na repetidora da rede Globo. Falta de experiência com a realidade de cada localidade torna sofrível a produção das respectivas redações.
CHIKUNGUNYA – Seguindo exemplo de ‘jornais’ de Mato Grosso do Sul, estagiários assumem posições de informativo televisivo. Com benefícios proporcionados por características trabalhistas aos neos profissionais a, outrora, campeã de audiência de Campo Grande, apenas cumpre tabela em seus telejornais.
VAI QUE É SUA – Mesmo sem acesso à famosa pesquisa ‘das sete chaves’ é visível a queda de audiência nos informativos da TV Morena. SBT/MS lidera o placar com seus telejornais. Em Pesquisa Qualitativa a emissora da Av. Calógeras acusaria resultados inversos no horário do almoço. Claro.
NOTE BEM – Vencer a audiência com base na qualidade da programação é uma coisa; liderar graças à inanição da concorrência é outra.
LUGAR DE REPÓRTER – Notícias estão nas ruas; redação de bolso produz noticiário insipido. A rede Globo –que também acusa queda de audiência no JN- reage com informativos mais ágeis e com lupa na concorrência. Exemplos não faltam à filial do Centro-Oeste. Mirar-se no exemplo das mulheres de Atenas faz bem. E telespectadores gostam.
VÁ ENTENDER – Em ‘árdua’ campanha, Michel Temer ganhou –de mão beijada- cargo de vice-presidente com a eleição de Dilma Rousseff, em 2010. Quando é chamado para substituir a titular –que fará discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira- ele faz ‘tour de aniversário’, na companhia de mulher e filho, no Uruguai. Para não assumir responsabilidades no lugar da chefa. Simples assim; doce sinecura dos Poderes.
VICE É VICE – Jornal impresso da capital ‘inovou’ na forma, tempo e espaço. Missão de reservar espaço exatamente iguais aos entrevistados sobrou escandalosos espaços entre as colunas. Sinecuras dos vices (e suplentes de senadores) não proporcionam muitos –e interessantes- argumentos a redatores e leitores. Até questionamentos se ausentam da pauta do repórter responsável pela missão.
VC NA COLUNA – “Quanto à sua nota, (na coluna anterior) o Sindicato dos Jornalistas é um sindicato laboral e está sempre ao lado dos seus associados. Especificamente nos acordos coletivos da TV Morena estamos sempre presente. Se alguém se sente "sem pai nem mãe" é porque não tem acompanhado esses últimos processos, ou pior, não procurou saber o que aconteceu. Na próxima vez, além dos funcionários, se você quiser saber a opinião do Sindicato dos Jornalistas é só ligar no 3325-5811”. (Heloisa Mandetta)
R DO R – Anotado. Aguarde contatos.
VC NA COLUNA II – “E sindicato só existe com real participação dos sindicalizados. E coragem dos próprios jornalistas”. (Liziane Klingbeil Berrocal)
R DO R – Concordo.
COLUNA ANO DOIS
“Parabéns pela sua dedicação, fazendo um excelente trabalho com boas informações e orientações para este público que te admira! Como eu. Reinaldo, que Deus o abençoe seu sucesso, de antes, hoje e sempre. Grande abraço”. (Sidney Volpe)
“Parabéns brother. Que Deus continue iluminando o seu caminho! Abraços e saudades”! (Fonseca Júnior)