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De olho na TV

Entrevistas esquentam o vídeo de MS

Reinaldo Rosa | 01/09/2014 09:14

PINGA-FOGO – Entrevistas com candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul no ‘Bom Dia MS’, têm lado incômodo para os mesmos. Seguindo os passos da rede Globo, que luta contra o estigma de eterna parceira do governo de plantão, a TV Morena abre espaço aos postulantes fazendo o lado do eleitor telespectador.

ELZINHO – O peemedebista Nelson Trad Filho explicou - e não convenceu - o envolvimento de sua administração municipal com o tal de Gisa. Altos valores aplicados; não implantação do sonhado sistema de atendimento à saúde, ficaram em decorado e repetitivo blá blá blá. Segundo deu a entender, o culpado é o mordomo que o sucedeu.

WILLIAN BONNER DAQUI – Há tempos que o âncora do Bom Dia, Ginez Cesar, optou pela real valorização de entrevistas. Convidados para jogar conversa fora – como numa roda de terere - só fazem, talvez, na casa do apresentador.

DIA D – Nesta terça-feira, a vez é de Reinaldo Azambuja, do PSDB passar pela sabatina do Ginez. Mesmo sendo ótimo espaço para aparece em época de eleição, o candidato sabe o que o espera. Questionamentos sobre matéria publicada na Veja recentemente fazem parte do indigesto cardápio a ser oferecido ao concorrente Delcídio do Amaral, também, nesta semana.

VOLUME MORTO – Seguindo regras anteriormente impostas para a atração matinal da TV Morena, nem todos os candidatos majoritários participarão da serie de entrevistas. Os de menor expressão nas pesquisas ficarão de fora. Certamente agradeçam a ‘oportunidade’ perdida.

HAJA SOLA – A inocuidade de entrevistas no rádio jornalismo não transforma o entrevistador em ‘Robin Wood dos pobres’. Educados – com quem recebe amigos em casa - jornalistas não fazem questionamentos inadequados ao visitante do estúdio da emissora. Tal postura faz colegas de imprensa implorar voto do ouvinte na base do olhos nos olhos.

PIADA PRONTA – Mesmo com verba pública estadual e patrocínio da GM, a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul não dá a mínima – nem mínimo - para as finanças contraídas pelo Itaporã na serie D.

IGUAL A PILATOS – O Doutor Sem Tese, Francisco Cezário, alega que “quando eles (o Itaporã) colocaram empresários na parada, a partir daí, a FFMS se isenta”. Magoei.

BOLA CANTADA – “É curiosa essa postura dos candidatos majoritários, que vem desde que as pesquisas foram inventadas. Não existe propriamente entre eles um debate de ideias que possa esclarecer o eleitor, mas tão somente um confronto por causa das posições de cada um”. Comentário de Flávio Ricco, na Uol, quase idêntico ao preconizado por Sérgio Cruz, no ‘Tribuna Livre’, da FM Capital, sobre empate nos argumentos dos candidatos majoritários de Mato Grosso do Sul.

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