Jornalismo investigativo é pauta ausente na TV de MS
APRENDIZ DE CANUTO – Alexandre Cabral tem sido, literalmente, pau pra toda obra da repetidora da Globo no Centro-Oeste. Três reportagens em um só dia em programa do esporte da emissora. Gol contra.
INVERSÃO DE VALORES – Marcar passo na mesma função resulta em fatos inusitados na TV Morena. Correções salariais de editores - acumuladas por longa estabilidade - proporcionam maiores ganhos destes em relação a jornalistas que, todos os dias, têm de apresentar produção. Com pressão psicológica e tudo o mais.
EM ESTADO ESTÁVEL – Após período de depressão, em 2013, conhecido jornalista voltou ao estaleiro recentemente. Está em licença médica até o mês de dezembro com diagnóstico próprio de esperança que melhores dias voltarão à redação da TV da Avenida Eduardo Elias Zahran.
ENQUANTO ISSO – Terror de emissoras e editores, a audiência aumenta em outras repetidoras de Mato Grosso do Sul. Com a capenga frase de que “fazemos o que o povo gosta” concorrentes da rede Globo se orgulham de atuais derrotas impostas aos noticiários da antiga líder regional. Avaliar qualidade é outro tema.
SHERLOCK – Você vê, mas não observa. Empolgante matéria, a chamada ‘investigativa’, há tempos está ausente do jornalismo na TV Morena. Invariavelmente atingindo repercussão nacional, a pauta poderia alavancar o atual estado desmotivacional da turma da redação.
VOU BEM ALI – Dirigentes de emissoras de rádio AM têm transferido ações para migrar para a faixa de FM. Com alegações de ‘período eleitoral’ e/ou ‘tá na peça orçamentária do ano que vem’, tradicionais ‘colaboradores’ têm se esquivado de solicitação de ‘parceria’ para o empreendimento.
ALGO NUEVO EN EL AIRE – De olho no vizinho, a Band contratou Luiz Bacci, o menino de ouro. Colou no programa do Datena e deu no óbvio; mais do mesmo. "Hay una cosa que te quiero decir", da Telecinco espanhola, passa a ser o novo balão de ensaio, em 2015, para justificar a contratação do moço pela emissora. O telespectador - chegado ao popularesco - merece.
IMPÉRIO – Depois de acabar com sistema –e tradição- do rádio, entidades evangélicas ameaçam fazer o mesmo com a televisão. Considerável número de emissoras de TVs que se renderam aos dízimos das igrejas sofrem consequências com o abandono dos antigos fieis ‘investidores’.
GUARDA NOTURNA – Sem os milionários ‘boletos’ anuais da Igreja Universal do Reino de Deus a Rede TV demitiu aproximadamente 400 funcionários, segundo colunista da Uol. Cerca de dez profissionais se revezam em eterna vigilância de um prédio que pode entrar nos planos do MTST –Movimento de Trabalhadores Sem Teto-.
VC NA COLUNA – “Boa coluna expondo o obvio, mas que passa esquecido sempre, as redes locais e nacionais terão que continuar se pegando feito Tatá e Delcidio, as vezes falta limites e sobra arrogância, e o público adora as diferenças discutidas em tempo real, ruim para a informação que poderia ser bem melhor. (Roberto Wolf)
COLUNA ANO DOIS
“Parabéns. Simples assim”. (Cacildo Gimenez)
Resumido com sinal de “Positivo”. (Carmen Cestari)