Rádio e televisão divulgam mais dos mesmos na atual campanha
DEBATES – Colocar planos de governo frente às câmaras de TV por intermédio de debates entre postulantes sempre proporcionou bons índices de audiência. Até chegar a plastificação jornalística que os condicionou ao tempo e regras determinados pelas emissoras.
SUPERSTAR – Assumindo ar de dama de ferro a mediadora (?) Salete Lemos conduziu discussões de forma arrogante, em Campo Grande. Robotizada tentou personificar precisão de relógio suíço.
MESMOS DA MESMICE – O engessamento na forma de produção de enfrentamento entre candidatos pela TV, há anos, deixou de ter o interesse esperado. Reuniões impositivas na forma e conteúdo levaram os debates ao deblaque.
GRATUÍTA NÃO – Legenda sob foto - com logomarca garrafal do promotor do evento - em jornal impresso diário faz referência ao "debate de um site" sem citá-lo nominalmente. Evitar propaganda ‘de grátis’ virou moda.
ÓLEO DE PEROBA – Desde os tempos da administração de Afonso Pena que o caos na saúde é registrado – e debatido- no país. Horário político no rádio e TV desfila serie de figurinhas -carimbadas e desconhecidas- pedindo voto anunciando solução para o emblemático assunto. Patética ópera bufa no ar.
CLAUDINHO SEM BUCHECHA – Troca de ideias entre candidatos – ao vivo - marcou preocupação de Delcídio do Amaral em omitir o Partido dos Trabalhadores. Estranho.
BONNER X DILMA – Tentando anular a pecha de adesista aos governos de plantão, Willian Bonner chegou às raias da indelicadeza com a presidente Dilma Rousseff, no Jornal Nacional. Fez o jogo dela; deseducadas intervenções do apresentador resultaram em 15 minutos mal aproveitados.
VALE O QUE ESTÁ NO SCRIPT - Saúde, Educação e Segurança fazem parte da trilogia de promessas dos empedernidos candidatos na atual campanha. Promessas vazias continuarão no ar até cinco de outubro. O tempo passa; o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa.