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Em Pauta

2 de setembro, verdadeiro dia da Independência do Brasil

Mário Sérgio Lorenzetto | 02/09/2022 08:40
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Na história oficial, totalmente falsificada, a data da Independência brasileira é 7 de setembro. Pedro I, em cima de um cavalo branco, ladeado por tropas bem uniformizadas, à beira de um córrego, teria gritado: "independência ou morte". E assim fez-se a separação de Portugal. Não foi assim. Pedro estava montado em um burro, as tropas que o acompanhavam também estavam montadas em mulas e ninguém sabe o local verdadeiro onde Pedro apenas e tão somente concordou com a decisão tomada por Leopoldina. Amem ou odeiem, a verdade é: quem realmente proclamou nossa independência foi uma princesa austríaca.


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Uma mulher inteligente, culta, mas prisioneira do marido.

Leopoldina é o símbolo das milhões de mulheres que são maltratadas pelos maridos. Herdeira da mais poderosa dinastia europeia, Leopoldina se casou com Pedro exclusivamente por motivos políticos. Ao contrário dele, a austríaca era muito bem preparada para a vida em uma corte e para os afazeres políticos. Quando chegou ao Brasil, em 1.817, não imaginava que seu marido seria o responsável pela triste vida que teve. Além das escandalosas e públicas relações extraconjugais que Pedro tinha, se somava o fato de que ele a aprisionava todas as noites em seu quarto. Também a impediu de ter acesso ao dinheiro que trouxera da Áustria como do que recebia constantemente de seu pai. Morreu jovem, aos 30 anos, em 11 de dezembro de 1.826.


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Foi ela que assinou o decreto declarando o Brasil independente.

Enquanto Pedro estava em Santos, visitando sua principal e mais famosa amante, Leopoldina governava efetivamente o país. Leopoldina percebeu que se acatasse as ordens da corte portuguesa de saírem do Brasil, o país se dividiria em várias nações, como sucedeu na América Espanhola. Havia agitação e insurreições de norte a sul. Na ausência de seu marido, Leopoldina governava como regente. Ela efetivamente mandava, não era um fantoche como o marido muitas vezes fora. Nesses dias agitados, a corte portuguesa fez saber que enviaria 7.200 soldados para obrigar Pedro e Leopoldina irem a Portugal. Leopoldina convocou o Conselho de Estado em 2 de setembro de 1.822, que, sob sua regência, assinou o decreto que declarava o Brasil independente de Portugal. Coube a Pedro apenas concordar.

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