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Em Pauta

A memória, o esquecimento e uma pílula de água

Mário Sérgio Lorenzetto | 20/09/2022 06:30
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A história registra casos de memória prodigiosa. Ciro, rei dos persas, era capaz de nomear todos os soldados de seu exército. Mitrídates, rei da Anatolia (parte da atual Turquia) e de 22 outros reinados, administrava cada um em seu idioma. Considerado o maior poliglota de todos os tempos. O romano Metrodoro Scipio era capaz de repetir qualquer texto, lendo-o apenas uma vez.


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A Lei de Ribot.

Mas o problema surge com o inverso: o esquecimento. Existe uma enfermidade da memória. O psicológico francês Théodule Armant Ribot realizou alguns dos melhores estudos sobre o esquecimento. Criou uma regra, que continua atual, quando se trata de diagnosticar a doença chamada "demência senil". Essa regra é chamada Lei de Ribot. A Lei diz que o esquecimento evolui do mais instável até o estável, do passado próximo ao distante. O Alzheimer é uma das doenças da senilidade e está sob a égide da Lei de Ribot.


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A pílula de água para Alzheimer.

Muitos bilhões de dólares foram gastos para descobrir um tratamento para as doenças senis. Uma das mais interessantes foi a pílula de água. A Universidade da Califórnia, em conjunto com a Escola de Medicina Icah do Monte Sinai, começaram a tratar casos de doença senil com bumetanida, um diurético, uma pílula de água. Acreditavam que poderiam reduzir os processos degenerativos da enfermidade.

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