A quimera do ajuste com crescimento preconizada pelo ex-presidente Lula
A quimera do ajuste com crescimento preconizada por Lula.
Essa política econômica já se mostrou impraticável em vários momentos do passado. A última foi na desastrada gestão de Dilma I. Em 1979, o então ministro Simonsen adotou um plano de contenção de gastos e limitação do crédito destinado a desaquecer a economia. Mas o país preferiu cair na tentação do caminho fácil. Simonsen foi substituído por Delfim que atacou a crise acelerando o crescimento. O resultado foi de uma inflação que superou 100%. Essa aventura comprometeu mais de uma década de crescimento. São farsas políticas para se gerar mais uma tragédia econômica. O caminho é duro e suado e não se pode ser complacente com o plano Lula de salvar o PT nas eleições municipais, que é seu único objetivo. Bastam as loucuras da administração Dilma I para salvar sua reeleição.
A China consumiu mais cimento nos últimos cinco anos do que os Estados Unidos no último século. O papel da urbanização chinesa.
Cada vez mais é necessário olhar para a macroeconomia. O único fator que manteve o capitalismo vivo no mundo nos últimos anos é a urbanização chinesa. Se esse projeto maciço e grandioso não tivesse acontecido e se ele não tivesse sido acelerado como foi depois de 2007/2008, grande parte da América Latina teria entrado em crise naquele período.
A China está imensamente endividada, não em dólares (é a maior proprietária da dívida dos EUA), mas consigo mesma. Os chineses morrem de medo do desemprego e de se verem obrigados a um retorno à zona rural. A dinâmica de crescimento do capitalismo junto à ideia de que é possível crescer assim eternamente são uma contradição que chegará ao fim em algum momento. E haverá muitas consequências. Uma delas é a de cunho ambiental. Há estatísticas que mostram que a China consumiu mais cimento nos últimos cinco anos do que os Estados Unidos no último século. E cobrir um país com cimento não parece uma ideia muito ecológica.
Vivemos em um Estado onde as atividades rurais ainda detêm força econômica expressiva e isso ofusca um tanto o papel da urbanização. Não há como negar, as atividades mais lucrativas e produtivas estão cada vez mais ligadas à urbanização. Uma parte desse sistema de urbanização é pura ficção, porque é baseado no aumento de aluguéis, uma variante que é cada vez mais uma fonte de renda importante. Não dá para continuar por esse caminho, mas nele seguimos. Quem acompanhou o desenvolvimento urbano no Brasil nos últimos trinta, quarenta anos verifica que ele foi totalmente tomado por arranha-céus e shopping centers. E nos próximos trinta, quarenta anos, como será? O modelo de urbanização chinês será o nosso futuro? Um mundo coberto por cimento por todos os lados?
A estranha e sigilosa operação que gera dívida do Brasil para investir em dívida dos Estados Unidos.
Pode parecer estranho, mas o Brasil é o quarto maior detentor da dívida norte-americana, possuindo um estoque de US$ 256 bilhões. Tal investimento rende quase nada para o nosso país. Existem outros US$ 116 bilhões que não se sabe onde estão aplicados, esse dado é considerado sigiloso pelo governo brasileiro (imaginem se for na Venezuela).
Essas reservas foram constituídas a alto preço. Justamente quando o dólar estava em franca desvalorização, especuladores traziam bilhões ao Brasil que investia em dívida dos EUA. Quem saia perdendo nessa transação era o Brasil - remunerando regiamente os especuladores com os maiores juros do mundo e comprando dívida barata. Uma equação que nenhum país do mundo pratica. Entendem agora como constantemente leem na imprensa que "investidores trazem ao Brasil US$ 6 bilhões" como foi divulgado em outubro? A maioria desses "investimentos" são meras especulações, jogatina com dinheiro sem construir uma só fábrica, sem promover o crescimento de uma só loja ou um serviço.
Uma distinção indesejável. O primeiro assassino a morrer com base em testes de DNA.
O "serial killer" Timothy Wilson Spencer, a primeira pessoa no mundo condenado por crimes capitais através de testes de DNA, foi conduzido à cadeira elétrica em 27 de abril de 1994. Sua eletrocussão causou furor pois os testes de DNA ainda eram quase desconhecidos e muitos não admitiam que eles pudessem levar alguém ao corredor da morte. Foi uma das mais difíceis decisões da Suprema Corte dos EUA - até às 22:45 do dia de sua morte, os advogados de Spencer imploravam freneticamente argumentando que os testes de DNA eram inválidos. Provavelmente Spencer estuprou e matou muitas mulheres. Os exames de DNA foram usados para acusá-lo do estupro e morte de quatro mulheres em apenas dez semanas no ano de 1987.
Em seus momentos finais, Spencer não demonstrou medo. Entrando na câmara de morte disse que teria uma declaração final, mas em seguida nada disse. Uma multidão se reuniu nas cercanias da prisão. Metade de opositores da pena de morte e a outra metade ruidosamente torcia pela morte de Spencer. Os que desejavam a morte do serial killer foram liderados pelo bispo episcopal Frank Vest Jr. e gritavam: "matem o cachorro".
O caso foi acompanhado por todo o país em cada um de seus passos devido à novidade dos testes serem usados como argumento decisivo. A condenação é um marco na história do inquérito policial e o Estado da Virginia, onde ocorreu esse debate, foi o primeiro a ter um laboratório de DNA para uso forense.
Davis, 35 anos, uma gerente de contas; Susan E. Hellams, 32, neurocirurgiã; Diane Cho, 15, estudante e Tucker, 44, funcionária pública foram encontradas mortas nas proximidades da casa de recuperação onde Spencer tinha vivido após sua libertação da prisão, sob a acusação de roubo. Todas as quatro mulheres foram encontradas nuas ou parcialmente vestidas em seus quartos. As mãos sempre amarradas com cordas e cintos ou meias amarrados no pescoço. Elas foram despertadas quando Spencer entrou em suas casas através de janelas. Em seguida foram estupradas, sodomizadas e sufocadas até a morte. Spencer também foi implicado no assassinato de uma advogada e em doze outros crimes com oito estupros. Ele não foi julgado em nenhum desses casos pois já tinha sido condenado à morte.
Em tempo de crise. Sai Coca Cola entra Tang?
Todo mundo sabe que na mesa de refeição do brasileiro dificilmente falta Coca Cola. É pensando nessa imensa fatia do mercado que a Tang, indústria de sucos em pó, está inovando: lançou o Tang Nutri. A propaganda diz que é rico em vitamina C, D e zinco. A ideia é simples. Geração saúde em alta, suco em pó pode pegar carona. Colocarão peças de marketing nas seções de alimentos dos supermercados visando criar o vínculo. A Tang detém 40% do mercado de sucos em pó no Brasil.