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Em Pauta

A religião da maconha. Bob Marley e os rastafáris

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/04/2017 07:10
A religião da maconha. Bob Marley e os rastafáris

Reggae e dreadlocks nos cabelos. Muita maconha e ideias de liberdade. Jamaica e Etiópia. Como conseguiram unificar tudo isso e transformar em uma importante religião? Parece não ter sentido. A Etiópia, é um Vaticano, uma Meca, para os seguidores dessa religião, mas ela não nasceu nem tem importância em seu território. Essa religião teve início na distante Jamaica. São 13 mil quilômetros de separação do território africano à ilha caribenha. Que história estranha poderia conectar esses mundos?

Tudo começou no final do século XIX. Um ativista jamaicano, defensor dos negros, de nome Marcus Garvey fez uma profecia: "Olhem para a África, onde um rei negro será coroado, anunciando que o dia da libertação está próximo". A questão central das ideias de Garvey era a liberdade dos negros jamaicanos. Mesmo após a abolição da escravidão, a vida para eles permanecia a mesma.

Quando as notícias da coroação de Haile Selassie na Etiópia, em 1930, chegaram à Jamaica, alguns dos seguidores das ideias de Garvey fizeram a associação com a profecia. Selassie seria o "Deus" que libertaria os jamaicanos. Eles deveriam preparar o êxodo para a África.

As ideias de Garvey se converteram em uma mistura de nacionalismo militante e uma religião. Deu aos negros um sentido de identidade com a África. Os primeiros seguidores da religião, procuravam um retorno à África, declaravam que seu único Deus era Haile Selassie e que a Etiópia era o verdadeiro Sião - a Terra Prometida, tal como era Israel para os judeus.

Com o passar do tempo, a esposa de um músico de 21 anos, foi receber e honrar Selassie que visitava a Jamaica. Ela era uma adepta fervorosa do movimento. O músico acabara de formar uma banda chamada "The Wailers" e seu nome era Robert Nesta Marley - Bob Marley.

Bob Marley foi o adepto mais influente da religião dos rastafáris. Ele nunca aceitou ser um profeta, embora muitas de suas canções fossem consideradas detentoras de um caráter profético. Também nunca foi um líder, embora seus seguidores o tratassem como tal. Dois de seus principais discos - "Catch a Fire" e " Natty Dread" - foram sucesso de vendas e estavam carregados de símbolos e motivos do rastafarianismo. Nos anos seguintes, essa religião conquistou jovens de todo o mundo, mas já não era propriamente uma religião e sim um estilo de vida.

A religião da maconha. Bob Marley e os rastafáris

Povo apedreja polícia para defender traficantes de maconha na Espanha

Segundo o jornal espanhol El País, cinco policiais foram feridos, no domingo, por centenas de pessoas que defendiam traficantes de maconha. Três guardas civis chegaram a um local da cidade litorânea de Algeciras, pertencente à província (Estado) de Cádiz, para prender os ocupantes de um barco que levava dezenas de fardos de maconha. Para surpresa dos policiais, centenas de pessoas os apedrejaram. Outros quatro policiais saíram em socorro dos três primeiros. A refrega terminou com cinco dos sete policiais feridos com contusões leves.

Essa não é a primeira vez que os policiais são atacados. Uma associação de policiais diz que: "O ocorrido não é novo e nem um fato pontual. Nos últimos dias ocorreram mais agressões a agentes [policiais] de diferentes corporações nessa zona". Eles culpam a falta de efetivo e de meios para combater o narcotráfico, mas Algeciras é uma cidade que faz fronteira marítima com o Marrocos, com pouco mais de 114 mil habitantes. Pela região existem 1.100 guardas civis.

Em nenhum momento explicam o levante popular em favor dos traficantes de maconha. Essa história não vai bem na Espanha e nem nas fronteiras do Mato Grosso do Sul. As desculpas são as mesmas ainda que pese o imenso diferencial do contingente policiai. Só falta um monte de doidões correndo atrás de nossos policiais para defender traficantes de maconha.

A religião da maconha. Bob Marley e os rastafáris

Fim da crise no Paraguai. O Presidente desiste da reeleição

Horácio Cartes, Presidente do Paraguai, enviou uma missiva ao arcebispo de Assunção comunicando sua renúncia de uma nova candidatura. "Tomei a decisão de não apresentar-me, em nenhum caso, como candidato à Presidência da República para o período constitucional 2018-2023", afirmou para o arcebispo Edmundo Valenzuela que trabalhou como mediador na profunda crise criada pela aprovação quase secreta da reeleição.

Há três semanas parlamentares ligados a Horácio Cartes somaram-se aos da "Frente Guasú", legenda de esquerda comandada pelo ex-presidente Fernando Lugo. Membros dissidentes da Frente Guasú e do Partido Liberal incendiaram a capital paraguaia com protestos que terminaram na morte de um jovem líder liberal, centenas de feridos e o incêndio do prédio do Congresso.

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