ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUARTA  27    CAMPO GRANDE 28º

Em Pauta

Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/02/2018 08:30
Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay

A relação de 73 países onde o casamento homoafetivo é proibido acaba de ganhar um novo componente. Bermudas, uma pequena ilha caribenha, aboliu o casamento entre pessoas do mesmo sexo. É bem verdade que Bermudas saiu e voltou dessa relação em pouco menos de um ano. A determinação legal para o casamento havia sido dada pelo Supremo Tribunal de Bermudas em maio do ano passado. A nova lei teve um amplo respaldo da Câmara e do Senado, mas não anulou os casamentos que ocorreram nesse período de legalidade. Veja o mapa dos países que criminalizam e os que reconhecem a homossexualidade:

Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay
Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay

SexLab: a ejaculação ocorre entre 2 e 5 minutos de relação.

Além de estar à frente de todos os países do mundo no campo do tratamento de usuários de drogas, Portugal também ocupa uma posição de destaque no mundo da sexualidade. É lá que funciona o único laboratório que estuda o sexo na Europa. Seus cientistas são renomados e ocupam posições de prestígio na Associação Mundial para a Saúde Sexual, que agrupa 110 associações de vários países.
A primeira grande surpresa das pesquisas que são elaboradas no SexLab vêm da negação do conhecimento de que o sexo está na cabeça, no cérebro. SexLab diz que a mente e os genitais não têm sempre a mesma reação aos estímulos sexuais. Há uma discrepância entre a resposta genital fisiológica medida objetivamente no laboratório e a resposta subjetiva, sentida, medidas através de relatos pessoais. Eles não sabem explicar o porque dessa diferença.
As câmeras térmicas e visuais, sensores genitais e cardíacos medem no laboratório a visão de filmes pornográficos. Foi assim que descobriram que o homem só responde aos estímulos sexuais de sua preferência. Quer dizer, se é hétero, não reage a filmes gays. E vice-versa. Mas para as mulheres o caso é diferente e causa estupefação. A grande maioria delas têm resposta sexual fisiológica perante estímulos muito diversos, ainda que não tenham que ver com sua preferência. A reação fisiológica das mulheres é independente de sua preferência sexual. Se é hetero, imagens de relações lésbicas ou homossexuais lhes provocam a mesma reação que as de sua preferência sexual somente por homens. Inclusive há resposta fisiológica, mas não emotiva, que as lubrifica. Bem claro, não sentem prazer, mas ainda assim ficam lubrificadas. É uma resposta involuntária. Não há só uma explicação para essa diferenciação. Ainda não há consenso que explique tal disparidade.

Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay

O homem tende a subestimar sua resposta física. A pornografia cria mitos.

Todos imaginam que os homens avaliam-se acima da realidade no que tange a sexualidade. O SexLab descobriu que é o inverso. A regra é que os homens subestimem sua capacidade sexual. Uma das investigações que o SexLab faz é sobre a disfunção erétil. Tanto o hétero como o gay subestimam seus potenciais. Homens em geral acreditam que têm de estar sempre dispostos e que nunca devem falhar. O SexLab diz que têm estudos que mostram a relação direta entre desemprego e disfunção erétil, bem como com estresse, cansaço ou mero desgosto. Também diz que isso é o fim do mundo para muita gente. É como se a incompetência sexual fosse estendida a todas as facetas da vida. E mais, ainda que tenham ereções, as desvalorizam. De fato, a imensa maioria dos casos de perda da ereção ocorre apenas alguns instantes antes da penetração.
Um dos grandes responsáveis por esse problema são os filmes pornográficos. As mensagens que passam para os jovens ficarão marcadas em suas mentes para sempre. E elas são apenas mitos, lendas. São irreais como as ereções por mais de 30 minutos e orgasmos exagerados. O fracasso nunca sai no pornô. No caso da mulher se transmite que o orgasmo é como o coito. A ideia de que a mulher alcança o orgasmo quando é penetrada é um mito. Desde os anos 60 sabemos que a melhor forma para alcançar o orgasmo é estimular o clítoris com língua ou dedo. Há também o mito da ejaculação precoce. O pornô criou o mito de que uma ejaculação antes de vinte minutos de coito é precoce. A verdade é que a média real para ejaculação está entre 2 e 5 minutos de relação sexual.

Bermudas é o primeiro país a abolir casamento gay

Há cada vez menos sexo entre casais e aumenta a masturbação.

Nunca falamos tanto e tão abertamente sobre sexo. Nunca vimos tanto sexo na televisão. Todavia as estatísticas demonstram que nunca tivemos tão poucas relações sexuais entre casais. O sexo está aumentando somente na masturbação. Uma das explicações dadas pelo SexLab para esse fenômeno mundial é a falta de tempo. O tempo é um fator fundamental para a relação sexual. Outro fator é a tecnologia. Falamos pelo WhatsApp e pelas redes sociais. Fazemos sexo por esses meios de comunicação. O sexo fica mais solitário. É mais fácil. É mais rápido. E um mal sinal para a humanidade. O sexo deve ser uma boa comunicação, proximidade e contato físico.

Nos siga no Google Notícias