Com os trilhos em C.Grande: a divisão social da cidade
Não restam dúvidas que os trilhos da NOB transformaram a pequena cidade perdida no sertão do Centro-Oeste e encoberta pela poeira da história. Poderíamos acrescentar pelo sangue, também. Depois, eis a cidade surgida do limbo. O diminuto núcleo urbano com uma só rua começa a florescer. Constroem um centro comercial, econômico e político estratégico para a circulação de mercadorias.
Mas as discussões se limitam à alta no preço do gado e das terras, bem como na alteração das rotas comerciais. Mas transformou, também, a vida do povo. Aqueles que anonimamente viveram e construíram a cidade de Campo Grande.
Os desdobramentos dessas mudanças são inúmeros. Um deve ser ressaltado: os trilhos criaram uma espécie de divisão simbólica do espaço urbano da cidade. Na parte central da cidade, o lado de baixo dos trilhos, aquele que está voltado para a avenida Ernesto Geisel atualmente, foi considerado como local dos pobres. Uma região popular, desvalorizada. Décadas seriam necessárias para que esse duro contraste fosse mudado. É claro, o lado de cima, voltado para a rua 14 de julho, era o local dos ricos, de atividades nobres.
Chegam os trilhos em C.Grande: o primeiro pedido de aumento de efetivo policial
Dificilmente passaremos um mês sem lermos em algum jornal que as polícias pedem o aumento de seu efetivo. O aumento da criminalidade, que hora explode em assaltos, é o argumento recorrente. "Nos deem mais policiais que nós lhes daremos segurança", parecem garantir as forças policiais. Isso não começou agora. A data do nascimento do pedido de aumento de efetivo policial é o distante 1913. O Intendente (chefe de polícia) de C.Grande emite um telegrama: "Destacamento policial aqui tem 5 praças, na cadeia estão 12 criminosos. Afluência trabalhadores Noroeste, indivíduos vindo toda parte da logar (sic) roubos, assassinatos inúmeros. Rogo mandar permanecer aqui 30 praças policia". Eis o outro sentido profundo do conflito da chegada da ferrovia: lucro e progresso para os donos de terra, aumento de criminalidade para todos. Um século depois...
Volkswagen concorrerá com o Uber
Desde que decidiu, a Volkswagen necessitou de apenas 12 meses para colocar em ação o MOIA, o seu serviço de compartilhamento de veículos. Disputará o mercado não só com o Uber, mas pretende ser uma alternativa aos ônibus. O projeto foi apresentado na Feira TecnCrunch, em Berlim e iniciará suas atividades em Hamburgo. MOIA será uma subsidiária da Volkswagen e oferecerá um serviço adaptado às necessidades individuais de seus clientes, podendo ser usado em viagens ou caronas – os veículos serão adaptados às necessidades de cada um. O carro terá seis lugares, cada banco terá sua luz de leitura e entrada USB, bem como wi-fi, as possíveis bagagens poderão ser guardadas junto ao motorista.