Fim da picada. Alguns cuidados para viver na Campo Grande de Bernal.
Apesar da ONU ser contra, a pena de morte segue crescendo.
Atualmente 58 países adotam a pena de morte. Todos são membros das Nações Unidas. Somente em 2014, quase 2.500 pessoas foram condenadas à morte em 55 países. Foram nada menos do que 500 sentenças a mais do que 2013. Executadas foram 607 pessoas em 22 países. E os campeões são os Estados Unidos, China, Arábia Saudita e Irã. Um crescimento vertiginoso.
Melhorar a produtividade. O empresário brasileiro precisa aprender a usar indicadores-chave de desempenho (KPIs).
Uma das razões da baixa produtividade no Brasil é a tendência a reagir às mudanças sem disciplina e sem dados suficientes para avaliar a melhor atitude a tomar. O empresário não pode priorizar um possível crescimento rápido sobre o crescimento eficiente como a maioria o fez nos 10 anos de bonança. De acordo com a última pesquisa, 87% dos empresários pelo menos (os pesquisadores acreditam que o número é ainda maior), estão dispostos a investir mas não sabem como e estão temerosos. Pior, esse mesmo percentual não sabe usar os indicadores-chave de desempenho (KPIs) para garantir que os investimentos em novas iniciativas sejam eficazes e produtivos. Apenas 13% dos executivos brasileiros disseram ter identificado KPIs. Os que não sabem usar os KPIs não poderão medir, relatar, analisar nem tomar medidas com base no impacto do investimento em sua empresa. Esse é o caminho certo para a ineficiência.
Na falta de uma avaliação inicial sobre a origem dos problemas de produtividade, as empresas, com frequência, adotam uma abordagem de "tentativa e erro" para diagnosticar e remover gargalos. Isto pode levar a erros custosos e consequências não intencionais, aumentando o já alto custo que enfrentam. Um uso melhor de "analytics" pode ajudar. As empresas, de qualquer tamanho e setor, podem fazer uma avaliação rápida e profunda de seu desempenho nas diferentes operações e criar um registro do que está funcionando, dos aspectos que precisam melhorar e de como podem se tornar mais eficientes. A alternativa é xingar o governo e continuar em crise. Governo incompetente pode coexistir com empresas eficientes.
Uma mulher da Somália mostra uma coragem incomparável em uma jornada intelectual impossível.
É impressionante a coragem de Ayaan Hirsi Ali em sua defesa por mudanças no Islã para aproximá-lo da modernidade, saindo do pensamento do século VII, como ela afirma em seus livros. Depois de escrever os best-seller "Infiel" e "Nômade", que puseram sua vida em alto risco de ser morta pelos intolerantes, Ayaan vem com o "Herege" defendendo a reforma imediata do islamismo.
Ayaan percorreu uma jornada de vida e de estudos impossível. Ela nasceu na Somália, em 1969. Cresceu e foi educada nos princípios do Alcorão e da "xaria".Usava o "jibab" para cobrir a cabeça. Sofreu mutilação genital. Mudou-se com a família para a Arábia Saudita e depois para o Quênia. Quando seus pais quiseram obrigá-la a casar com um parente, fugiu para a Holanda. Chegou a se eleger parlamentar na terra das tulipas. Hoje é casada e vive nos Estados Unidos. Trabalha em Harvard onde dirige um grupo de estudos sobre política, religião e sociedade do mundo islâmico. Mantém uma fundação que luta pelas mulheres mulçumanas.
Mais bois em áreas cada vez menores. Em vinte anos custará R$ 25 bilhões para os pecuaristas brasileiros.
A consultoria Agroicone traçou um cenário para as próximas duas décadas, prazo legal para cumprir o Código Florestal - os pecuaristas teriam de investir cerca de R$ 25 bilhões ao ano apenas em intensificação, fazendo aportes em nutrição animal, genética, confinamento e pastagens.
Conforme a consultoria, se o país cumprir o Código com as Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal, a área de pastagens será reduzida em 23 milhões de hectares, recuando para 159 milhões de hectares. A tendência é que a agricultura aumente ainda mais a área plantada nos próximos anos e a pecuária continuará cedendo mais áreas ainda, o que exigirá aumentos de produtividade. Atualmente, a pecuária brasileira, com raras exceções, ainda é pouco produtiva se comparada com países produtores como EUA e a Austrália.
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