Jesus e Madalena eram casados?
Jesus e Madalena eram casados?
Uma coisa é certa: Jesus era culto. Todavia, ninguém sabe o que ele fez até os 30 anos, idade em que ele se apresenta ao público. Recentemente, surgiram defensores de um suposto analfabetismo de Jesus (tese eivada de ideologia). Ele é capaz de debater os doutores da lei judaica, conhecia todos os textos do judaísmo, conhecia a cultura grega e pelo menos uma outra religião - o budismo. Há uma passagem em sua curta vida que merece atenção e é pouco conhecida: a que Jesus debate com um grupo de gregos. Sabendo que, para os gregos, a beleza corporal era fundamental e um critério de poder (como voltou a ser nos nossos dias), Jesus constrói a parábola da semente. Se a semente não apodrecer no solo e não for coberta por esterco, não brotará nem dará frutos. O oposto da estética preconizada pelos gregos.
Mas, afinal, Jesus era casado. Há uma grande quantidade de estudiosos da Bíblia, católicos e protestantes, que afirmam que sim. Era prática inconcebível para um judeu de seu tempo não ter família e descendência, já que o judaísmo é transmitido de mãe para filho. E com que ele teria se casado? Sem dúvida, caso efetivamente tenha se casado, Jesus desposou Madalena. Ela não era, para muitos estudiosos, prostituta nem endemoniada, como a igreja sustentou por muito tempo. Ela era culta e Jesus a ela confiava seus maiores segredos. Cumplicidade que despertava o ciúmes de Pedro: "Por que a ela e não a nós?", perguntava Pedro. Foi à Madalena que Jesus apareceu, em primeiro lugar, no dia da Ressureição, antes mesmo que surgisse para sua mãe. Pedro ficou perplexo com o ocorrido. As mulheres não eram dignas de confiança naqueles tempos. Não eram aceitas nem como testemunhas diante de um juiz. Tomás de Aquino, o doutor da igreja, faleceu sem entender como Jesus apareceu primeiro para Madalena e não para os apóstolos.
O empresário brasileiro quer a meritocracia para os outros, mas não para a empresa dele.
A conclusão vem de uma pesquisa da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) com 1.051 executivos de diversos setores. A ideia era classificar as características mais admiradas pelos empresários brasileiros. Valorizam um líder integrador, que estimule o trabalho em equipe, seja generoso, amigável e inspirador. Já o foco no desempenho e planejamento ficou nas últimas posições. Os brasileiros não gostam de ser pressionados por resultados e nem de cobranças de metas usadas como critério para premiar quem entrega mais.
Boston é o centro do sistema solar?
O ufanismo daqueles que residem na grande Boston é explícito e incontido. Não é raro encontrar alguém que intitule essa cidade norte-americana como o "centro do universo". Melhor seria dizer que ela é a "capital da educação". Em verdade existem duas cidades em uma. Há a Boston, típico grande centro dos EUA, com seus arranha-céus e temperatura congelante e, ao atravessar o Rio Charles, uma Boston europeizada, com casas baixas de tijolos à vista. A segunda, é a Boston da educação e dos melhores estudantes do mundo. E nessa "cidade" que estão instaladas, na beira do rio, o Massachusets Institute of Tecnology (MIT), o maior e mais importante centro tecnológico do mundo e, um pouco mais distante, a Universidade Harvad, a mais famosa concentração de estudantes de áreas de humanidades e de medicina preventiva do mundo. Ambas funcionam como "cidades dentro da cidade". Esse conjunto de habitantes, apenas 600 mil, é constituído por uma parcela importante de residentes por temporada; são a imensa massa de estudantes que ao terminar seus cursos, retornam a suas cidades ou países. Atualmente, há um grande número de chineses estudando nas duas "universidades-cidades". É uma cidade rica, composta por pessoas altamente intelectualizadas, muito segura, líder em biotecnologia e está na vanguarda da saúde.
A fazenda de Shigeharu Shimamura pode ser a chave para a conservação ambiental.
Já imaginou produzir 10.000 mil pés de alface a cada dia? Todos os dias do ano? E tem outras façanhas: redução de 90% no consumo de água e de 80% na produção de resíduos. Isso só poderia ser coisa de japonês. O fisiologista japonês Shigeharu Shimamura resolveu dar um "up" no setor agrícola. Ele produz suas alfaces mesmo quando ocorre uma tempestade ou um período prolongado de seca. Ele desenvolveu uma fazenda coberta, usando 17.500 lâmpadas LED que foram personalizadas para imitar a luz solar. A fazenda tem quase a metade de um campo de futebol, algo como meio hectare. Na fazenda, há várias filas de prateleiras, com até 15 níveis de altura. Cada uma utiliza um conjunto próprio de lâmpadas LED. A fazenda do Shimamura pode ser a chave para a conservação ambiental.
Usamos a metade da superfície não gelada do mundo para produzir alimentos. Mas com o contínuo avanço tecnológico, o aumento da população e seu impacto no ambiente, é provável que o crescimento da população mundial atinja um pico e comece a declinar nas próximas décadas. Esse fenômeno, chamado desacoplamento, significa que as pessoas podem elevar seu padrão de vida causando menos danos. É previsível um apressamento da urbanização e a intensificação da agricultura moderna (que já é altamente dependente da alta tecnologia). Pode parecer um contrassenso, mas nos países mais ricos, boa parte dos danos ambientais começou a se estabilizar ou declinar. Como resultado, em grande parte da Europa e dos Estados Unidos, terrenos agrícolas secundários estão sendo reconvertidos em florestas. Ainda que estejamos nos aproximando de Marte, continuaremos a viver na Terra.
Apesar da crise, algumas marcas avançam no mercado.
É bem mais difícil, mas em época de crise, algumas poucas empresas melhoram seus lucros e vendagens. O segredo está na inovação. Todavia, não é qualquer inovação; ela tem de ser bem estudada e divulgada, tem de ser certeira.
Um estudo da Kantar, especialista em pesquisa de mercado, mostra que 131 marcas perderam 5% ou mais em vendas, 66 ficaram estáveis e 57% marcas cresceram 5% ou mais. A Danone foi a campeã em crescimento. Conquistou nada menos que 3,7 milhões de novos lares com a criação de um tamanho intermediário para a embalagem da água Bonafont. A vice-campeã foi a Seara (3,2 milhões de novos lares), que lançou uma pizza integral. O terceiro posto coube à Vigor (3,1 milhões de novos lares), diversificou os sabores do iogurte grego. Inove ou não saia da crise. Brasília não lhe dará lenços para chorar.
