Mutilação genital continua sendo realizada no mundo.
Mutilação genital continua sendo realizada no mundo.
Em pleno século XXI, mais de 100 milhões de mulheres já foram submetidas à mutilação genital. Alguns países praticam a remoção total ou parcial dos pequenos e dos grandes lábios, outros removem parcial ou totalmente o clitóris e há, ainda, o estreitamento do canal vagina. A justificativa dessa prática, para além de questões religiosas e ritualísticas, é reduzir o desejo sexual feminino, e garantir que a virgindade, pré-requisito para o casamento, seja mantida.
Países como Mali, Guiné, Serra Leo, Egito, Eritreia e Somália têm índices de mutilação que atingem inacreditáveis 80% das mulheres. Apesar de o procedimento ser apontado como uma violação dos Direitos Humanos pela ONU, a prática também ocorre em alguns locais da Grã-Bretanha.
As consequências dessa mutilação vão muito além da perda do prazer sexual. Um estudo da ONU, realizado com mais de 28 mil mulheres, aponta que a retirada do clitóris pode causar complicações graves durante o parto e colocar os bebês em risco. Em seu livro, "Vagina - Uma Biografia", Naomi Wolf escreve que "é possível dizer que a vagina não é apenas um órgão sexual, mas um mediador poderoso de confiança e criatividade do sexo feminino".
O país onde há mais armas que pessoas.
Mesmo após ouvir os primeiros tiros, Kevin Ortiz não fugiu e nem se escondeu. O homem de 24 anos só mergulhou para debaixo de uma mesa quando foi atingido no ombro, e os seus atacantes ainda atiraram em Ortiz mais quatro vezes. Milagrosamente, Ortiz resistiu, foi um dos vinte feridos que sobreviveram ao massacre de San Bernardino, em que 14 pessoas foram mortas em uma festa de Natal por um casal de terroristas ou loucos. Porque Ortiz não se atirou para trás de um móvel ao som da primeira bala? A resposta dele mostra o que acontece nos Estados Unidos: pensou que era um exercício de simulação, mais um dentre tantos testes que são comumente realizados.
Nos EUA já há mais armas do que pessoas - cerca de 350 milhões de armas para 317 milhões de habitantes. Por lá, o direito a comprar uma arma sobrepõe-se a tudo, ainda que as estatísticas mostrem que o uso bem sucedido de armas para defesa pessoal é muito raro. Poucas pessoas são capazes de atirar em outra, ainda que sua vida ou de sua família corra perigo. Ter a posse de arma é um debate bizarro nos EUA. Todos podem ter armas e ponto final. A indústria de armas é a única a ganhar. Surpreende a qualquer brasileiro saber que entre 2004 e 2014, cerca de 2.000 pessoas, cujo nome está na lista de vigilância antiterrorista, conseguiram comprar armas, legalmente, nos EUA.
Esse mesmo debate, livre aquisição de armas, foi ensaiado no Brasil pela "Bancada da Bala" no Congresso Nacional, capitaneado pelo Deputado Bolsonaro, mas não teve consequência, extinguiu-se por desinteresse geral. Há, no país, algo como 16 milhões de armas nas ruas e residências, estima-se que 47% delas são ilegais. São, aproximadamente, 7 milhões de armas clandestinas. É muito se estiverem em mãos de bandidos, mas é uma insignificância se lembrarmos de que raras são as fazendas que prescindem delas. Todavia, é importante que se saiba que, no Brasil, quem está em poder de arma ilegal é, pela lei, um criminoso. Criminoso? Sim, qualquer pessoa, do "bem" ou do "mal", que tenha arma de fogo sob sua responsabilidade (por exemplo, em um armário da tua residência), é um criminoso e pode ir para a cadeia por 1 a 3 anos e ser multado. Portar arma de fogo, pode te levar para a cadeia por 2 a 4 anos mais multa. Quando a arma for de uso restrito (do Exército ou da Polícia), a pena sobe para 3 a 5 anos mais multa.
O abaixo-assinado que levou Hitler ao poder.
A Alemanha que fertilizou o carisma inato de Hitler corresponde àquela da metade dos anos vinte ao início da década dos trinta. Ali se apresentava um cenário em que se tinha uma economia em recessão, um sistema produtivo estagnado, uma sociedade dividida, ressentida e sem rumo. Um cenário muito semelhante ao que conhecemos. O medo, a incerteza, os conflitos políticos que se arrastavam indefinidamente e a frustração de estilo de vida individual que se perdera devido à crise econômica.
Para a maioria da população alemã, o regime democrático da República de Weimar havia fracassado. Fundamental para que Hitler fosse nomeado chanceler, os magnatas e milionários alemães fizeram um abaixo-assinado sugerindo o nome de Hitler ao presidente alemão Hindenburg. Dentre os signatários desse abaixo-assinado, destacavam-se Bosch, Krupp, Siemens, Thyssen e Voegler. Em 30 de janeiro de 1933, o carismático líder nacional-socialista (nazista) foi designado primeiro-ministro.
Em época de desemprego, a área de tecnologia da informação está empregando.
O bom momento para as carreiras em TI (Tecnologia da Informação) é um reflexo do aquecimento do setor, um dos que menos sofrem com a crise econômica. Segundo a consultoria IDC, o mercado brasileiro de TI deve crescer 5% em 2015, com investimentos que podem chegar US$165 bilhões. Os dados da pesquisa "Vagas" apontam que já houve um crescimento de 3% na área nos últimos 12 meses. E a projeção mais otimista da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação diz que as contratações estão quentes e devem crescer 30% até 2016. A área de TI é um oásis de bem estar no meio do deserto de vagas de emprego.