Netflix nasceu da preguiça de seus fundadores
O empresário Reed Hastings gosta de contar uma piada. Teve a ideia de fundar a Netflix depois de ter que pagar uma multa para a loja de vídeos de Silicon Valley, por não entregar a tempo um VHS do filme "Apolo 13". Diz que o dinheiro da multa - em torno de R$100 - lhe doeu menos que a vergonha. Essa foi a chispa que o levou a pensar que deveria existir outra forma de gerir esse negócio de aluguel de filmes e de tratar melhor o cliente. O exitoso serviço de "streaming" está funcionando no Brasil há pouco tempo, mas sua história começou em 1998.
Seu sócio, Marc Randolph, revela que para devolver os filmes que alugavam, tinham de fazer transbordo entre ônibus e metro. Ficaram com preguiça e buscaram alternativas. O lançamento da Netflix coincidiu com o auge do DVD, ainda que Hasting nem mesmo sabia o que era isso. Um amigo explicou que era um objeto que parecia com um CD. Ele já tinha em mente montar um negócio para alugar filmes, em VHS ou como fosse, pelos correios. Ele conta que foi a uma loja de música, na Califórnia, e enviou um CD para si mesmo. Só um disco em um envelope. Foram 24 horas até que o correio chegou a sua casa.
Randolph e Hasting começaram o negócio com 1.000 títulos e uma proposta que foi a primeira chave do negócio. Os DVDs alugados e enviados pelo correio poderiam ser devolvidos em uma semana, ainda que fossem lançamentos. As lojas tradicionais exigiam a devolução em 24 horas ou 48 horas.
Logo a seguir, ampliaram a oferta. Os usuários podiam pagar uma mensalidade de R$60 para ficar com os DVDs por longa temporada. O êxito foi cozinhado a fogo baixo, onde tão importante como os conteúdos dos filmes, tinham de criar um vínculo especial com o consumidor. Criaram uma marca querida pelo consumidor. As pessoas sentiam que aquilo era vantajoso para elas. Assentaram as bases de um poderoso e rentável vínculo.
No ano 2.000 propuseram uma sociedade com a "Blockbuster", a empresa que liderava o setor de aluguéis de vídeos. Riram na cara deles. Blockbuster faliu em 2010, com uma dívida superior a US$1 bilhão. A Netflix havia tomado toda sua freguesia em apenas três anos.
Os fones de ouvido para tradução avançam.
Fujitsu apresentou no ano passado, em seu evento mundial, em Tóquio, seus modelos de fones de ouvido para tradução automática. Seu sistema "Live Talk", havia sido lançado originalmente em 2015. Em sua última versão, suporta até 19 línguas e está disponível no Japão - brevemente na Europa e EUA - desde princípios de março. O preço para um só usuário é de 400 euros, para cinco clientes a conta fica em 1.600 euros.
Há, também, o aparelho da Google, um par de fones de ouvido que custa algo como 130 euros, chamados Pixels Buds. São compatíveis com os celulares Pixel da empresa e com o app Google Translate, que traduz um discurso, praticamente, em tempo real.
Vai à Copa do Mundo? Prepare-se para andar em um táxi sem motorista.
Muito se têm falado sobre a Rússia. Na área política, Putin venceu outra eleição. A economia russa está estabilizada. As máfias continuam fortes. Pela primeira vez, um governante dos EUA é amigo do russo. A inimizade que cresce é com a Inglaterra, há forte crise devido à morte de espiões. Tudo isso pouco interessa ao turista que irá para a Copa de Futebol. O que importa é tomar cuidado para não entrar em nenhum campeonato de vodca. Disputar com um russo é derrota certa e perigo de coma alcoólico. Mas há algo que supreenderá o turista brasileiro: já há táxis transitando nas ruas moscovitas sem motorista. A empresa Yandex, conhecida como a "Google da Rússia", colocou táxis nas ruas. Navegam com segurança mesmo após uma tempestade de neve. Controla bem as interações com outros automóveis, pedestres e a neve. Todos que andaram em um carro autônomo mostraram-se curiosos e amedrontados.