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Em Pauta

Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/03/2018 09:08
Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

O Diário Oficial da União traz a Resolução que estabelece as regras para a nova placa que todos os carros do Mercosul terão de usar. A história dessa placa teve início em dezembro de 2010. Em uma reunião em Foz do Iguaçú, os governos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai iniciaram o planejamento para a implantação dessa placa. Muitos estão criticando que essa é uma ideia do PT. É verdade que a criação dessa placa se deu no governo de Dilma Roussef, mas a ideia foi dos uruguaios e argentinos. Também acordam críticas céleres para a nova despesa que passaríamos a ter para trocar a placa de nosso automóvel. Estão equivocados. Os carros brasileiros terão cinco anos para a troca. Significa, na prática, que os atuais carros permanecerão com as antigas placas, somente os novos andarão com as placas do Mercosul à partir de setembro. Como os carros novos têm de, obrigatoriamente, receber uma placa, não teremos uma despesa suplementar.
A vantagem desse emplacamento é óbvia: aumentará a segurança. As novas placas virão com um chip e um QR Code. Na prática, os carros roubados no Brasil não conseguirão ser levados para o Paraguai, Argentina e Uruguai. Mas restará a Bolívia como rota de fuga de carros roubados. É para esse país vizinho que uma grande frota - estimam que existam mais de 60 mil carros roubados - se dirige cotidianamente. Todavia, em 2013 os quatro países membros do Mercosul aprovaram a entrada da Bolívia no bloco do Mercosul. Falta implementar as medidas necessárias para que a Bolívia efetivamente ingresse no Mercosul. Só assim essa nova placa terá grande utilidade, pelo menos para nós do Mato Grosso do Sul. Os ladrões de automóveis terão de fazer curso de programação avançada em informática pois passaremos a ter um só banco de dados de todos os automóveis, algo muito difícil de ser driblado. Restarão os desmanches para eles, uma prática bem menos rentável que um carro inteiro.

Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

Pneus mágicos, cada vez mais perto.

O futuro dos pneus em três projetos. Os fabricantes estão investindo como nunca para chegar ao pneu que usaremos brevemente. Um dos objetivos principais é resolver o problema dos furos. Mas há propostas revolucionárias como o,pneu polimórfico é o que irá auto reparar-se.
A primeira proposta - e a mais avançada - vem da Michelin. Se chama Tweel. Já chegou ao comércio europeu. É um pneu sem ar é que não fura. É a mesma proposta dos pneus que foram para a lua mantem a mesma flexibilidade dos atuais pneus. Também suporta muito peso. Os primeiros que chegarão serão usados em caminhões e tratores. Ainda não conseguiram um perfeito equilíbrio para altas velocidades. É por esse motivo que ainda não estarão em nossos automóveis.

Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

O ContiSense é a proposta da Continental. É um pneu monitorado constantemente por inúmeros sensores internos. Ele nos alerta para furos, desgaste, temperatura... E o mais impressionante: nos dá as informações do estado da rua ou estrada. É um pneu inteligente.

Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

Mas o fim do caminho vira da Goodyear. Levará muito tempo para rodar nas estradas, mas revolucionará o mundo dos pneus. Ele é uma esfera. Muda de forma de acordo com o piso e é capaz de fazer qualquer conserto em s impróprio corpo. O nome é Eagle 360. Será capaz de chegar à perfeição em solos secou ou molhados.

Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?
Nova placa do Mercosul: como ficará a Bolívia?

O carro japonês para salvar pessoas em inundações.

Definitivamente, a desgraça pode virar um bom negócio. Pensando assim, um antigo funcionário da Toyota concebeu um veículo elétrico capaz de flutuar. A inspiração veio do terremoto, seguido de tsunami, de 2011. Hideo Tsurumaki fundou a Fomm Corp. Ele conta que a ideia veio quando viu o tsunami e pensou em sua mãe que vive perto do mar e têm dificuldade de locomoção. Pensando em como poderia ajudar todo mundo, em casos como esse, Tsurumaki imaginou o carro flutuante. O carro consegue flutuar e atravessar qualquer superfície alagada. Em lugares onde ocorrem, costumeiramente, inundações, esse é um carro que resolve o problema. O carro só têm autonomia de 160 quilômetros e a velocidade é de apenas 80 quilômetros por hora. Apesar disso, estão fabricando 10 mil unidades para serem vendidas ainda em 2018. Evacuar locais e transportar pessoas em caso de emergência, é uma questão resolvida com esse pequeno japonês.

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