Os segredos da fofura, uma indústria que vale bilhões
Mais do que uma arma usada para a adoção de cachorrinhos e gatos sem teto, a fofura é uma indústria bilionária. A mais valiosa da história é a marca Pokémon. Estima-se que Pikachu e companhia já tenham gerado US$ 100 bilhões. Os próximos no ranking da fofura são: Hello Kitty (84 bilhões), Ursinho Poo (80 bilhões) e Mickey (80). Só depois desse quarteto, vem Star Wars, uma indústria nada fofa. Pois bem, se estão convencidos de que a fofura vende muito, vamos saber quais são seus segredos.
Os traços físicos obrigatórios de um fofo.
Filhotes de humanos ou de qualquer mamífero (especialmente cachorrinhos e gatinhos) compartilham certos traços físicos: olhos e cabeça desproporcionalmente grandes, testa alta, nariz pequeno, mandíbula pouco proeminente, braços e pernas curtos e grossos. Esse conjunto de características físicas foi testado e aprovado há décadas na indústria do entretenimento. Esse é o primeiro grande segredo da fofura.
Até o cabra mais macho baba por um fofo.
O primeiro estudo sobre a fofura foi feito em 1940. O biólogo alemão Konrad Lorenz descobriu que até o cabra mais macho vem de fábrica com uma queda muito grande para os bebês. O cérebro humano foi moldado pela evolução para que adoremos nossos bebês fofos. Afinal, só assim tendemos a cuidar dos bebês. E cuidar dos bebês é cuidar dos seus próprios genes. O sentimento de ternura por filhotes garante a propagação da espécie.
Fuscão, um bebê chamado carro.
Há muita gente que até hoje adora um fuscão. A Volks sabia dessa tendência do humano por um fofo e construiu um carro com o design de um bebê. Sabia que interpretamos os faróis como olhos e o teto como crânio. Então, fez faróis enormes e teto arredondado para que você queira "adotar" um fuscão.