Recorde: 77% das famílias brasileiras estão endividadas
O endividamento das famílias brasileiras atingiu novo recorde em abril de 2022. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC. O quadro de endividamento emperra qualquer perspectiva de melhora da economia uma vez que as famílias têm de abrir mão de parte do consumo para pagar as dívidas. O mais preocupante, é que a curva do endividamento só vem piorando. Era de 60% em 2018, ano da eleição presidencial, quando todos os especialistas acreditavam que atingira um recorde insuperável.
Cartão de crédito, o maldito.
Segundo a pesquisa, a maior fonte das dívidas é o cartão de crédito. Os números também mostram um alto nível de inadimplência. Endividamento e inadimplência não são a mesma coisa. A inadimplência acontece quando a pessoa não respeita o período determinado para pagar uma dívida. Se alguém não quita a fatura do cartão a tempo, por exemplo, torna-se inadimplente. O mesmo vale para as contas ou boletos no prazo. Quase 30% das famílias estão inadimplentes. É o pior número desde janeiro de 2010.
Por que devem tanto?
O registro do endividamento recorde acontece em um momento de baixa "tração da atividade econômica", linguajar do economês que significa um país quase parando. A pandemia de covid também agravou o cenário que não era bom. Essa é uma vara métrica que não enverga para baixo desde quando Dilma jogou o país no consumismo A equação é simples: propaganda de consumo do governo Dilma + inflação alta neste momento + renda baixa + dinheiro caro = endividamento altíssimo. A receita para curar inflação e endividamento altos passa pela união do país. Nem a mosca acredita.
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